Departamento de Justiça dos EUA procura sentença de 12 anos de prisão para Do Kwon, fundador da Terra, por fraude de 40 mil milhões de dólares
De acordo com os mais recentes documentos judiciais, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está a procurar a pena máxima de 12 anos de prisão para Do Kwon, cofundador da Terraform Labs.
Este pedido de sentença baseia-se no acordo de confissão alcançado entre as partes em agosto deste ano, altura em que Do Kwon admitiu-se culpado de conspiração para fraude e fraude eletrónica, enquanto o Ministério Público prometeu não exceder os 12 anos de pena. Agora, os procuradores defendem a execução desta pena máxima com base nesse acordo.
Nos documentos apresentados, os procuradores destacam especialmente a questão da consistência das sentenças, salientando a necessidade de evitar “diferenças irrazoáveis de sentença” em relação a casos semelhantes, nomeadamente em comparação com o caso do fundador da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), que foi condenado a 25 anos de prisão. A sentença final de Do Kwon será proferida pelo juiz do Tribunal Federal de Manhattan no dia 11 de dezembro.
Do Kwon, cidadão sul-coreano de 34 anos, esteve envolvido numa crise financeira global em 2022. As duas criptomoedas por si criadas, UST e LUNA, perderam todo o valor de forma repentina, evaporando mais de 40 mil milhões de dólares em capitalização de mercado e desencadeando uma crise em cadeia no mercado das criptomoedas. Esta crise afetou também a FTX e outras empresas de renome.
O Ministério Público considera que os crimes de Do Kwon causaram perdas superiores a 40 mil milhões de dólares aos investidores, tendo o seu impacto e “efeito de contágio” provocado um choque amplo no mercado de criptomoedas, cuja gravidade ultrapassa até a do fundador da Celsius, Alex Mashinsky (condenado a 12 anos, com um caso de cerca de 5 mil milhões de dólares). Por isso, defendem que uma pena de 12 anos é razoável e necessária.
O Ministério Público também rejeitou os argumentos apresentados pela equipa de advogados de Do Kwon, que defendiam uma redução de cerca de 5 anos na sentença. Os advogados alegaram “juventude e falta de experiência” de Do Kwon, tentando equiparar o caso ao de Mashinsky para obter uma pena mais leve.
No entanto, o Departamento de Justiça sublinhou que o facto de Do Kwon ter usado um passaporte falso para fugir após o crime agravou ainda mais a sua culpa. Os procuradores defendem que a gravidade dos crimes cometidos justifica uma punição severa. Esta posição sublinha igualmente a contínua determinação do governo dos EUA em responsabilizar de forma rigorosa os envolvidos em casos de fraude com criptomoedas.
Por fim, considera que, neste novo setor das criptomoedas, a sentença deve ter em conta a “especificidade do setor” e permitir uma abordagem mais flexível, ou deve ser aplicada com o mesmo rigor dos crimes financeiros tradicionais?
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Departamento de Justiça dos EUA procura sentença de 12 anos de prisão para Do Kwon, fundador da Terra, por fraude de 40 mil milhões de dólares
De acordo com os mais recentes documentos judiciais, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está a procurar a pena máxima de 12 anos de prisão para Do Kwon, cofundador da Terraform Labs.
Este pedido de sentença baseia-se no acordo de confissão alcançado entre as partes em agosto deste ano, altura em que Do Kwon admitiu-se culpado de conspiração para fraude e fraude eletrónica, enquanto o Ministério Público prometeu não exceder os 12 anos de pena. Agora, os procuradores defendem a execução desta pena máxima com base nesse acordo.
Nos documentos apresentados, os procuradores destacam especialmente a questão da consistência das sentenças, salientando a necessidade de evitar “diferenças irrazoáveis de sentença” em relação a casos semelhantes, nomeadamente em comparação com o caso do fundador da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), que foi condenado a 25 anos de prisão. A sentença final de Do Kwon será proferida pelo juiz do Tribunal Federal de Manhattan no dia 11 de dezembro.
Do Kwon, cidadão sul-coreano de 34 anos, esteve envolvido numa crise financeira global em 2022. As duas criptomoedas por si criadas, UST e LUNA, perderam todo o valor de forma repentina, evaporando mais de 40 mil milhões de dólares em capitalização de mercado e desencadeando uma crise em cadeia no mercado das criptomoedas. Esta crise afetou também a FTX e outras empresas de renome.
O Ministério Público considera que os crimes de Do Kwon causaram perdas superiores a 40 mil milhões de dólares aos investidores, tendo o seu impacto e “efeito de contágio” provocado um choque amplo no mercado de criptomoedas, cuja gravidade ultrapassa até a do fundador da Celsius, Alex Mashinsky (condenado a 12 anos, com um caso de cerca de 5 mil milhões de dólares). Por isso, defendem que uma pena de 12 anos é razoável e necessária.
O Ministério Público também rejeitou os argumentos apresentados pela equipa de advogados de Do Kwon, que defendiam uma redução de cerca de 5 anos na sentença. Os advogados alegaram “juventude e falta de experiência” de Do Kwon, tentando equiparar o caso ao de Mashinsky para obter uma pena mais leve.
No entanto, o Departamento de Justiça sublinhou que o facto de Do Kwon ter usado um passaporte falso para fugir após o crime agravou ainda mais a sua culpa. Os procuradores defendem que a gravidade dos crimes cometidos justifica uma punição severa. Esta posição sublinha igualmente a contínua determinação do governo dos EUA em responsabilizar de forma rigorosa os envolvidos em casos de fraude com criptomoedas.
Por fim, considera que, neste novo setor das criptomoedas, a sentença deve ter em conta a “especificidade do setor” e permitir uma abordagem mais flexível, ou deve ser aplicada com o mesmo rigor dos crimes financeiros tradicionais?
#DoKwon #fraude com criptomoedas