O que é Core: Compatibilidade EVM com a segurança do Bitcoin

A cadeia Core apresenta uma abordagem inovadora à tecnologia blockchain ao unir a reputada segurança do Bitcoin com a versatilidade dos contratos inteligentes do Ethereum. Ao adotar o mecanismo de consenso Satoshi Plus, a cadeia Core estabelece um ecossistema exclusivo que capitaliza as vantagens das principais criptomoedas, superando as limitações individuais em escalabilidade e funcionalidade.

O que é a cadeia Core?

A cadeia Core é uma plataforma de nova geração que assume uma posição singular no universo das criptomoedas ao combinar a infraestrutura de segurança do Bitcoin com compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM). Na sua essência, a cadeia Core recorre ao mecanismo de consenso Satoshi Plus, que conjuga de forma inovadora o Delegated Proof of Work (DPoW) e o Delegated Proof of Stake (DPoS), criando uma rede resiliente e escalável.

Através do DPoW, os mineiros de Bitcoin podem expandir a sua participação para além da rede Bitcoin, delegando o seu poder de hash aos validadores da cadeia Core. Este método é disruptivo porque permite aos mineiros obter recompensas adicionais em tokens CORE, sem necessidade de maior consumo energético nem prejuízo da segurança do Bitcoin. Basta aos mineiros anexar os dados do validador às transações dos blocos minerados, contribuindo simultaneamente para ambas as redes.

O componente DPoS introduz a governação comunitária, permitindo aos detentores de tokens CORE participar na segurança da rede através do voto nos validadores. Este modelo distribui o poder entre os detentores de tokens, assegurando a descentralização e o envolvimento da comunidade. A combinação destes mecanismos de consenso resulta num modelo de segurança eficiente em termos energéticos e resistente à centralização.

O elemento diferenciador da cadeia Core reside na compatibilidade EVM, que possibilita aos programadores migrar aplicações baseadas em Ethereum para a cadeia Core sem alterações significativas de código. Esta funcionalidade abre espaço para um vasto ecossistema de aplicações descentralizadas, incluindo finanças descentralizadas (DeFi), jogos, tokens não fungíveis (NFT), entre outros setores.

Como reforça a segurança o consenso Satoshi Plus da cadeia Core?

O mecanismo de consenso Satoshi Plus da cadeia Core representa uma evolução na segurança blockchain ao criar uma defesa multicamadas que integra o poder de hash comprovado do Bitcoin com a segurança comunitária proporcionada pelo staking de tokens.

O DPoW aproveita a infraestrutura de mineração do Bitcoin, cuja robustez foi demonstrada ao longo de mais de uma década. Os mineiros delegam o poder de hash aos validadores da cadeia Core, trazendo segurança ao nível do Bitcoin à rede Core sem aumento do consumo energético. Esta relação beneficia ambas as redes: os mineiros de Bitcoin recebem recompensas extra em tokens CORE, enquanto a cadeia Core acede à taxa de hash mais segura do setor.

O DPoS complementa este modelo, distribuindo responsabilidades de segurança pela comunidade. Os detentores de tokens CORE fazem staking e votam nos validadores de confiança, garantindo que o controlo da rede não se concentra num grupo restrito mas é repartido por vários intervenientes com interesse direto no sucesso da rede.

A junção destes mecanismos cria obstáculos robustos a ataques comuns em blockchain. Um ataque de 51% exigiria controlar simultaneamente a maioria do poder de hash do Bitcoin e uma fatia relevante dos tokens CORE em staking, tornando-o economicamente impraticável. Os ataques Sybil são travados pelo elevado custo de aquisição do poder de hash e tokens necessários. Os ataques de longo alcance são prevenidos por checkpoints periódicos, que protegem os dados históricos e impedem reorganizações maliciosas.

Quais são as vantagens da cadeia Core em relação ao Bitcoin e ao Ethereum?

A cadeia Core apresenta vantagens substanciais face ao Bitcoin e ao Ethereum, superando limitações críticas e preservando os seus principais atributos.

No domínio da escalabilidade, a cadeia Core supera largamente ambas as plataformas. O Bitcoin processa cerca de 5–7 transações por segundo e o Ethereum entre 15–30 TPS, enquanto a cadeia Core, através do DPoS otimizado, alcança uma capacidade muito superior. Esta escalabilidade torna-a adequada para aplicações de elevada frequência como protocolos DeFi, plataformas de jogos e mercados que exigem processamento rápido de transações.

A interoperabilidade é outro ponto forte. A compatibilidade EVM da cadeia Core permite integração direta com o universo Ethereum, facilitando a migração de aplicações existentes com alterações mínimas. Esta funcionalidade cross-chain promove transferências de ativos e dados entre as redes Core, Bitcoin e Ethereum, criando um panorama blockchain mais interligado. Os programadores podem reutilizar código Solidity e ferramentas já dominadas, reduzindo barreiras à entrada no desenvolvimento sobre a cadeia Core.

A cadeia Core mantém um alinhamento total com os princípios de segurança do Bitcoin, graças ao modelo de consenso Satoshi Plus. Ao utilizar o poder de hash do Bitcoin via DPoW, herda-se a segurança do Bitcoin, sem comprometer a descentralização nem a eficiência energética. Este modelo garante um nível de segurança que redes PoS autónomas não conseguem igualar.

As características de baixa latência e elevado throughput da rede viabilizam aplicações responsivas em tempo real. A cadeia Core processa transações de forma mais célere do que o Bitcoin e o Ethereum, sendo especialmente indicada para casos de uso que exigem confirmação imediata e elevada interação do utilizador, desde plataformas descentralizadas a aplicações de jogos ou redes sociais.

Por último, a cadeia Core funciona como uma plataforma de contratos inteligentes verdadeiramente descentralizada, combinando a solidez do Bitcoin com a flexibilidade contratual do Ethereum. Os utilizadores usufruem de uma rede que preserva os valores de segurança do Bitcoin, aliados à inovação e versatilidade do ecossistema de contratos inteligentes do Ethereum.

Como suporta a cadeia Core contratos inteligentes e DApps?

A cadeia Core aposta num suporte sólido a contratos inteligentes e aplicações descentralizadas, promovendo acessibilidade ao programador e o crescimento do ecossistema.

A compatibilidade EVM é fulcral para as capacidades da plataforma. Os programadores podem trabalhar em Solidity, a linguagem padrão para contratos inteligentes Ethereum, sem necessidade de aprendizagem adicional. Assim, projetos existentes podem ser migrados para a cadeia Core, beneficiando da segurança reforçada e melhor desempenho, sem grandes alterações. Por exemplo, um protocolo DeFi desenvolvido no Ethereum pode ser lançado na cadeia Core, acedendo à segurança assegurada pelo Bitcoin e a velocidades superiores de transação.

A compatibilidade cross-chain estende a utilidade da cadeia Core ao permitir interação com múltiplas redes blockchain. Pontes especializadas facilitam transferências de ativos e dados entre os ecossistemas Bitcoin e Ethereum. Esta funcionalidade é especialmente relevante para DApps que dependem de liquidez ou dados de várias fontes, permitindo operar sem intermediários centralizados. Uma plataforma descentralizada cross-chain pode, por exemplo, agregar liquidez de diferentes redes e oferecer melhores opções de negociação aos utilizadores.

A governação descentralizada é pilar central da evolução da cadeia Core. Detentores de tokens CORE podem propor e votar alterações ao protocolo, assegurando que o desenvolvimento da rede acompanha os interesses da comunidade. Este modelo democrático oferece um enquadramento fiável para implementar atualizações, ajustar parâmetros e salvaguardar padrões de segurança.

A segurança reforçada pelo consenso Satoshi Plus torna a cadeia Core uma escolha atrativa para programadores de contratos inteligentes. Ao aliar o poder de hash do Bitcoin ao DPoS, a cadeia Core oferece um nível de segurança superior ao das redes PoS tradicionais, proporcionando confiança aos programadores e utilizadores de que aplicações e ativos estão protegidos por medidas de segurança de topo.

Como garante o sistema de validadores da cadeia Core a descentralização?

O sistema de validadores da cadeia Core assegura a descentralização da rede através de processos eleitorais e incentivos económicos cuidadosamente desenhados.

O modelo híbrido de pontuação está na base da eleição de validadores. Cada candidato a validador recebe uma pontuação que reflete a soma das contribuições de DPoW (poder de hash delegado por mineiros de Bitcoin) e DPoS (stakes de detentores de tokens CORE e BTC). Mineiros de Bitcoin participam incorporando dados do validador nas transações dos blocos minerados, enquanto detentores de tokens delegam os seus ativos aos validadores de confiança. São eleitos os validadores com as pontuações híbridas mais elevadas em cada ronda, garantindo distribuição do poder por vários grupos participantes.

Os prémios atribuídos aos validadores criam incentivos económicos robustos à participação honesta. No final de cada ciclo eleitoral, os validadores recebem taxas de transação e tokens CORE recém-criados, proporcionais à sua contribuição. Parte destas recompensas é partilhada com os detentores de tokens que delegaram stakes, promovendo um ecossistema económico dinâmico e seguro.

O mecanismo de slashing é peça fundamental na dissuasão de comportamentos maliciosos. Validadores que falhem nas suas funções ou pratiquem ações lesivas, como assinatura dupla ou falhas sistemáticas na produção de blocos, são penalizados com a perda dos tokens em staking. Esta penalização afeta a reputação e elegibilidade dos validadores para eleições futuras, preservando a integridade da rede e incentivando práticas honestas.

A ampla participação descentralizada é garantida pelo desenho inclusivo do sistema, que envolve mineiros de Bitcoin, detentores de tokens CORE e stakers de BTC. Esta abordagem multistakeholder impede a concentração de poder e fomenta um conjunto diversificado de validadores, dificultando que qualquer entidade adquira influência excessiva sobre a rede ou as decisões de governação.

Qual é o papel do token CORE na cadeia Core?

O token CORE é central em todos os aspetos operacionais da cadeia Core, desde transações ao longo prazo de governação e segurança.

Enquanto moeda nativa de taxas de transação, o CORE funciona de forma análoga ao ETH no Ethereum. Utilizadores pagam taxas em CORE ao realizar transações ou ao interagir com DApps na rede. Este sistema incentiva os validadores a processar transações de forma eficiente e reduz o spam ao atribuir custo a cada ação, promovendo eficiência e compensação adequada dos validadores.

No ecossistema de staking, o CORE é essencial para a segurança da rede via DPoS. Detentores de tokens podem delegar o CORE aos validadores, fortalecendo a segurança e descentralização da rede. Os stakers recebem prémios conforme o desempenho dos validadores selecionados, permitindo rendimento passivo e apoio à estabilidade da rede. Este modelo alinha os incentivos individuais com a saúde da rede, pois os detentores de tokens preferem validadores fiáveis e íntegros.

A governação onchain é uma das funções-chave do CORE. Através da organização autónoma descentralizada (DAO) da cadeia Core, os detentores de tokens podem propor e votar alterações a parâmetros de rede, incluindo taxas de transação, critérios de seleção de validadores e atualizações ao protocolo. Este modelo democrático descentraliza o controlo da rede, permitindo evolução orientada pela comunidade, em detrimento de decisões centralizadas.

A tokenomics do CORE foi concebida para sustentabilidade a longo prazo. Com um limite rígido de 2,1 mil milhões de tokens, o CORE segue um modelo deflacionista semelhante ao do Bitcoin. Esta oferta fixa promove a escassez e pode valorizar o token com o crescimento da procura. Futuras implementações podem incluir mecanismos de queima das taxas de transação, reforçando o caráter deflacionista e criando valor adicional para detentores de longo prazo.

Conclusão

A cadeia Core marca um avanço relevante na tecnologia blockchain ao unir a segurança incomparável do Bitcoin à versatilidade dos contratos inteligentes do Ethereum. Com o mecanismo de consenso Satoshi Plus, a cadeia Core construiu um ecossistema único onde mineiros de Bitcoin e detentores de tokens CORE colaboram na segurança e governação da rede.

A compatibilidade EVM da plataforma elimina barreiras ao desenvolvimento, facilitando a migração de aplicações Ethereum e promovendo o crescimento do ecossistema. Com escalabilidade superior, funcionalidade cross-chain e processamento de transações de baixa latência, a cadeia Core supera limitações do Bitcoin e do Ethereum, conservando os seus pontos fortes essenciais.

O token CORE é o elemento central do ecossistema, permitindo transações, staking, governação e sustentabilidade económica através do seu modelo deflacionista. Com a evolução da rede sob governação comunitária, a cadeia Core está posicionada para se tornar uma plataforma de referência, que reúne as melhores características do Bitcoin e do Ethereum num único ecossistema. A combinação de segurança comprovada, desempenho elevado e infraestrutura orientada para programadores faz da cadeia Core uma escolha estratégica para a nova geração de aplicações blockchain.

FAQ

O que é uma cadeia Core?

Uma cadeia Core é uma blockchain alimentada pelo Bitcoin, compatível com EVM, que utiliza Delegated Proof of Work e Delegated Proof of Stake. Garante elevada capacidade de processamento e taxas reduzidas.

Quanto valerá uma moeda Core?

Segundo as tendências atuais de mercado, prevê-se que uma moeda Core valha cerca de 1,50 $ até ao final de 2025, com potencial de valorização nos próximos anos.

Para que serve a CoreChain?

A CoreChain é uma rede de pagamentos B2B baseada em blockchain, que automatiza e protege transações empresariais, oferece soluções de financiamento e simplifica processos de pagamento.

Quem é o fundador da cadeia Core?

Bora Obucina é o fundador e CEO da Core-chain. Tem experiência em tecnologia blockchain e exerceu anteriormente funções de Chief Growth Officer na Ubuntu Tribe.