Sempre achei que os horóscopos eram uma ferramenta muito útil como uma “ajuda psicológica” para mim.
Não é superstição. É que, quando ainda não conhecia bem a mim mesmo, eles me emprestaram uma “personalidade reserva”.
O livro diz: Sagitário é otimista, gosta de olhar para frente.
Mas, para ser honesto, no começo não era exatamente otimista. Se acontecia algo, ficava ansioso; ao encontrar problemas, queria fugir — um padrão típico de quem já entra em colapso logo de início.
Depois, aos poucos, passei a pensar: Sempre que enfrentava um grande problema, dizia para mim mesmo: “Relaxa, você é de Sagitário, devia ser mais otimista.”
Essa frase parece mística, mas funciona muito bem. Ela não muda realmente o destino, apenas me ajuda a lembrar que posso ainda tentar mais uma vez nos momentos cruciais.
E, de repente, acontece algo incrível: Quando tento encarar os problemas com a ideia fixa de “Devo ser otimista”, minha reação fica um pouco mais rápida que minhas emoções. Primeiro busco uma solução, depois colapso. Quando o problema realmente passa, olho para trás e percebo que aquilo que parecia o fim do mundo, na verdade, não era tão sério assim.
Devagar, passei de “Sou de Sagitário, então sou otimista” para “Já passei por tantas dificuldades que não morri — desta vez, também não vou.”
Hoje, já não preciso mais usar o signo de Sagitário para me lembrar de ser otimista. Finalmente, tenho minhas próprias provas: A realidade vem repetidamente mostrando que, por maior que seja o problema, eu consigo suportar.
Antes de conseguir criar uma persona para mim mesmo, os horóscopos me emprestaram uma. Quando for crescendo e desenvolvendo minha verdadeira autocompreensão, eles podem ficar em segundo plano.
Por isso, não tenho nada contra “auto-sugestões”. Mesmo que venham de signos, mapas astrais, tarô ou testes de personalidade, contanto que haja uma premissa: Elas não servem para você tomar decisões, mas para te ajudar a dar o primeiro passo na escuridão.
Ao percorrer caminhos cheios de dificuldades, você percebe que o que realmente te sustenta não é “Sou de tal signo”, mas uma crença mais profunda:
“Não importa o que aconteça, tenho a capacidade de recuperar o controle pouco a pouco.”
O signo foi meu buff inicial emprestado, mas o que vem depois são atributos que eu mesmo conquistei.
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Sempre achei que os horóscopos eram uma ferramenta muito útil como uma “ajuda psicológica” para mim.
Não é superstição.
É que, quando ainda não conhecia bem a mim mesmo, eles me emprestaram uma “personalidade reserva”.
O livro diz:
Sagitário é otimista, gosta de olhar para frente.
Mas, para ser honesto, no começo não era exatamente otimista.
Se acontecia algo, ficava ansioso; ao encontrar problemas, queria fugir — um padrão típico de quem já entra em colapso logo de início.
Depois, aos poucos, passei a pensar:
Sempre que enfrentava um grande problema, dizia para mim mesmo:
“Relaxa, você é de Sagitário, devia ser mais otimista.”
Essa frase parece mística, mas funciona muito bem.
Ela não muda realmente o destino, apenas me ajuda a lembrar que posso ainda tentar mais uma vez nos momentos cruciais.
E, de repente, acontece algo incrível:
Quando tento encarar os problemas com a ideia fixa de “Devo ser otimista”,
minha reação fica um pouco mais rápida que minhas emoções.
Primeiro busco uma solução, depois colapso.
Quando o problema realmente passa, olho para trás e percebo que aquilo que parecia o fim do mundo, na verdade, não era tão sério assim.
Devagar, passei de “Sou de Sagitário, então sou otimista” para
“Já passei por tantas dificuldades que não morri — desta vez, também não vou.”
Hoje, já não preciso mais usar o signo de Sagitário para me lembrar de ser otimista.
Finalmente, tenho minhas próprias provas:
A realidade vem repetidamente mostrando que,
por maior que seja o problema, eu consigo suportar.
Antes de conseguir criar uma persona para mim mesmo, os horóscopos me emprestaram uma.
Quando for crescendo e desenvolvendo minha verdadeira autocompreensão, eles podem ficar em segundo plano.
Por isso, não tenho nada contra “auto-sugestões”.
Mesmo que venham de signos, mapas astrais, tarô ou testes de personalidade,
contanto que haja uma premissa:
Elas não servem para você tomar decisões,
mas para te ajudar a dar o primeiro passo na escuridão.
Ao percorrer caminhos cheios de dificuldades,
você percebe que o que realmente te sustenta não é “Sou de tal signo”,
mas uma crença mais profunda:
“Não importa o que aconteça, tenho a capacidade de recuperar o controle pouco a pouco.”
O signo foi meu buff inicial emprestado,
mas o que vem depois são atributos que eu mesmo conquistei.