Recentemente, o movimento do ZEC tem mesmo dado que pensar.

Enquanto o ETH e as moedas principais ainda andam numa luta renhida em gráficos diários, o ZEC levou apenas 14 dias para sair do fundo e chegar diretamente aos 749 dólares — este aumento ultrapassa os 1200%. Não é que as outras moedas não tenham potencial, mas por trás deste tipo de movimentos independentes costuma haver mudanças lógicas mais profundas.

Analisei alguns dados on-chain e movimentos institucionais, e encontrei três pontos que merecem atenção:

**A narrativa da privacidade está a ganhar força**
As mudanças subtis no ambiente regulatório deste ano levaram o mercado a reavaliar o valor das tecnologias de privacidade. O ZEC, sendo um dos primeiros projetos a implementar provas de conhecimento zero, apresenta um historial técnico sólido — não é uma daquelas moedas conceito com promessas vazias em whitepapers, mas sim um projeto com soluções de transações anónimas maduras e funcionais. Esta diferença entre “funciona mesmo” e “só conta uma história” é algo que o dinheiro inteligente percebe perfeitamente.

**Concentração de tokens em mãos institucionais**
O Maelstrom Fund incluiu o ZEC no seu núcleo de alocações (logo a seguir ao BTC), e o Arthur Hayes também partilhou recentemente uma opinião semelhante. Estes veteranos raramente entram para perseguir altas — ou posicionam-se antecipadamente, ou já viram oportunidades estruturais que os pequenos investidores ainda não notaram.

Obviamente, uma valorização de 1200% no curto prazo trará pressão de realização de lucros. Mas se o tema da privacidade continuar a ganhar tração, o potencial futuro pode ser ainda maior do que indicam os números atuais.