Para ser sincero, quem nunca fez a “parvoíce de sonhar com a liberdade financeira com apenas uns milhares de euros” quando era jovem?
Há cinco anos, entrei neste mercado com 2000 euros no bolso. Na altura, só tinha uma ideia na cabeça — se os outros conseguem duplicar o dinheiro, porque é que eu não posso? Agora, olhando para trás, percebo que estava simplesmente a atirar a carteira para o fogo.
Gestão de risco? Não existia. Ir all-in era o básico, quando perdia continuava a insistir, nunca estabeleci uma linha de stop loss. Quando a conta passou de 2000 para algumas centenas, ainda me auto-iludia: “Na próxima aposto recupero tudo”. O resultado era previsível — após várias liquidações consecutivas, a conta chegou a zero e só aí percebi: o problema nunca foi de sorte, era a própria estratégia que estava errada. Não ter investido todas as minhas poupanças já foi uma sorte.
O que realmente me fez dar a volta por cima não foi sorte, nem nenhuma estratégia secreta, mas sim duas palavras — **análise retrospetiva**.
Esta é a primeira lição que quero partilhar: quem não tem o hábito de analisar as operações passadas, não merece falar de trading. Fui rever todas as ordens antigas, analisei uma a uma, e percebi que havia padrões em cada liquidação: ou abria posições ao acaso, ou aumentava demasiado a posição após pequenos ganhos, ou então confiava demasiado na sorte e nunca colocava proteção. Depois disso, defini regras para mim próprio: cada operação tem de responder a três perguntas — qual o sinal para entrar? Que percentagem do capital estou a arriscar? Onde está definido o stop loss? Se não conseguia responder claramente, a ordem era rejeitada.
Segunda lição: não é preciso muitos indicadores, mas sim dominar bem um. Experimentei todos os tipos de ferramentas mirabolantes, mas acabei por me focar nas Bandas de Bollinger. O fundamental não é decorar os parâmetros — a maioria só olha para as bandas superior e inferior e tenta adivinhar o sentido, esquecendo a lógica essencial: quando as bandas estreitam, o mercado está a preparar um movimento forte, quando abrem indica início de tendência, e a diferença entre uma verdadeira e uma falsa quebra depende de conseguir ou não confirmar o movimento na retração. Por exemplo...
(O texto original continua)
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LayoffMiner
· 12-07 00:42
Amigo, isto não é basicamente uma repetição do que me aconteceu há cinco anos? Também já apostei tudo assim, agora só de pensar nisso fico mesmo assustado.
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FlashLoanLord
· 12-06 22:50
Amigo, tens toda a razão sobre essa coisa de rever as operações, mas falando nisso, quando eu tinha 2000 paus também fazia exatamente o mesmo, haha.
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FadCatcher
· 12-06 22:50
Disseste bem, entrar a sonhar acordado com 2000 paus é mesmo estar destinado a ser liquidado.
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WenMoon
· 12-06 22:50
É verdade, também já apostei tudo nesses 2000 paus, agora que penso nisso foi mesmo de doidos ahahah
Não está errado o que dizes sobre rever as operações, só que muita gente tem preguiça de o fazer, eu próprio estou empancado nisso agora.
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DeFi_Dad_Jokes
· 12-06 22:31
Rever a sessão é mesmo incrível, é mais eficaz do que qualquer segredo.
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LiquidityNinja
· 12-06 22:22
Apostar 2000 paus até rebentar, já conheço demasiado bem este esquema ahah
Para ser sincero, quem nunca fez a “parvoíce de sonhar com a liberdade financeira com apenas uns milhares de euros” quando era jovem?
Há cinco anos, entrei neste mercado com 2000 euros no bolso. Na altura, só tinha uma ideia na cabeça — se os outros conseguem duplicar o dinheiro, porque é que eu não posso? Agora, olhando para trás, percebo que estava simplesmente a atirar a carteira para o fogo.
Gestão de risco? Não existia. Ir all-in era o básico, quando perdia continuava a insistir, nunca estabeleci uma linha de stop loss. Quando a conta passou de 2000 para algumas centenas, ainda me auto-iludia: “Na próxima aposto recupero tudo”. O resultado era previsível — após várias liquidações consecutivas, a conta chegou a zero e só aí percebi: o problema nunca foi de sorte, era a própria estratégia que estava errada. Não ter investido todas as minhas poupanças já foi uma sorte.
O que realmente me fez dar a volta por cima não foi sorte, nem nenhuma estratégia secreta, mas sim duas palavras — **análise retrospetiva**.
Esta é a primeira lição que quero partilhar: quem não tem o hábito de analisar as operações passadas, não merece falar de trading. Fui rever todas as ordens antigas, analisei uma a uma, e percebi que havia padrões em cada liquidação: ou abria posições ao acaso, ou aumentava demasiado a posição após pequenos ganhos, ou então confiava demasiado na sorte e nunca colocava proteção. Depois disso, defini regras para mim próprio: cada operação tem de responder a três perguntas — qual o sinal para entrar? Que percentagem do capital estou a arriscar? Onde está definido o stop loss? Se não conseguia responder claramente, a ordem era rejeitada.
Segunda lição: não é preciso muitos indicadores, mas sim dominar bem um. Experimentei todos os tipos de ferramentas mirabolantes, mas acabei por me focar nas Bandas de Bollinger. O fundamental não é decorar os parâmetros — a maioria só olha para as bandas superior e inferior e tenta adivinhar o sentido, esquecendo a lógica essencial: quando as bandas estreitam, o mercado está a preparar um movimento forte, quando abrem indica início de tendência, e a diferença entre uma verdadeira e uma falsa quebra depende de conseguir ou não confirmar o movimento na retração. Por exemplo...
(O texto original continua)