Hoje, ao voltar a analisar o mercado, tive uma sensação — o pânico chegou ao fim.
**O volume de transações esconde a resposta**
Esta semana, o volume de transações das A-shares manteve-se por volta dos 1,5 biliões, o que muitos interpretam como sinal de falta de confiança. Mas, numa perspetiva diferente, depois de cair abaixo dos 1,6 biliões, o volume estabilizou, indicando que a pressão vendedora já foi largamente libertada e que o capital está a sedimentar. Esta contração do volume não é má, pelo contrário, é um sinal de que o sentimento atingiu o fundo.
Quinta-feira foi o ponto mais baixo do sentimento de curto prazo. Apesar de hoje o mercado ter aberto em queda, o índice principal já não mostra vontade de cair mais, está a consolidar-se lateralmente. Mais importante ainda, durante a sessão, a linha amarela (ações temáticas) começou a superar a linha branca (ações de peso) — nos últimos dias era a linha branca que sustentava o índice enquanto a linha amarela caía, mas hoje essa mudança foi clara. O sentimento nas ações individuais está a aquecer, apenas ainda não explodiu totalmente.
**Os movimentos do setor bancário merecem atenção**
Hoje, os bancos caíram subitamente, o que é na verdade um sinal positivo. Nos últimos dias, o dinheiro refugiou-se em bancos para defesa, levando as ações temáticas a quedas ainda maiores. Agora que os bancos abrandaram, significa que o sentimento de aversão ao risco está a recuar e o capital começa a tentar outros setores.
Com o dinheiro limitado a disputar dentro do mercado, se continuarem a puxar pelos bancos para manter o índice, as ações individuais não têm espaço para subir. Quando os bancos aliviam, as ações temáticas têm oportunidade para respirar.
**Dezembro é sempre um mês desgastante**
Os grandes capitais já saíram em outubro e novembro, os rankings institucionais estão quase fechados, e dezembro é um período de vazio. Quem sai agora está a agir completamente fora de tempo.
Muitos setores fortes já corrigem há mais de dois meses, alguns consolidam nos topos há meses, outros continuam a marcar novos mínimos. A valorização geral já desceu, tal como a vontade de comprar. Quando todos perdem a esperança, a inversão costuma estar próxima.
No terceiro trimestre recomendei defesa quando era preciso defender, agora, no último mês do quarto trimestre, é altura de pensar em como posicionar para o próximo ano.
**Dois tópicos a seguir**
Um é a expectativa de corte de juros da Fed na próxima semana. Hoje, o setor de metais não-ferrosos subiu bastante, o dinheiro já está a antecipar-se. A expectativa de corte de juros beneficia diretamente as ações cíclicas; este ano, depois do ouro e prata, foi a vez do cobre e alumínio, e sempre que há liquidez, as ações cíclicas têm uma subida.
O outro é a importante reunião de final de ano, que provavelmente se focará na inovação tecnológica e no estímulo ao consumo. Pelas recentes políticas, estes dois temas têm sido frequentemente mencionados e devem ser acompanhados de perto.
**Não uses o critério de grandes subidas para analisar um mercado lateral**
Hoje, o número de ações a subir e a descer já está equilibrado, muito melhor que nos dias anteriores. Se esperares subidas acentuadas todos os dias, vais desiludir-te. Mas se ajustares as expectativas para uma recuperação gradual, o teu estado de espírito será mais estável.
Só quando a maré baixa é que se vê quem está a nadar nu. Aqueles que há pouco tempo gritavam slogans nos topos já estão calados. Aos novos investidores que entraram este ano, é mesmo altura de refletir — perceber quem realmente defende os pequenos investidores e quem esteve nos 4000 pontos a incentivar outros a ficar com as posições, isso já devia estar claro.
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HodlKumamon
· 7h atrás
De acordo com as estatísticas, esta fase de baixa liquidez é na verdade o momento de ouro para fazer DCA (investimento programado) ◍•ᴗ•◍
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A linha amarela supera a branca, o modelo de risco do ursinho mostra que o sentimento está realmente a recuperar, mas ainda é preciso ter paciência e esperar
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Só quando os bancos aliviarem é que os temas ganham força, esta lógica já foi calculada pelo ursinho e está de acordo com as probabilidades históricas
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O período de vazio em dezembro é, na verdade, uma boa oportunidade para preparar o próximo ano, não te deixes assustar pelo curto prazo em vermelho, miau
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Só quando a maré baixa é que se vê quem estava a nadar nu, os amigos que apoiaram há algum tempo agora estão todos calados, haha
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Se colocares as expectativas numa recuperação com oscilações, a tua mentalidade fica estável, esta frase tocou mesmo no coração do ursinho
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Os metais não ferrosos já estão a antecipar a expectativa de descida das taxas de juro, este fluxo de capital tem realmente um faro apurado
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Quando as avaliações caem, também cai a vontade de apostar em alta; quando todos estão desesperados, a inversão está próxima, os dados históricos confirmam esta afirmação
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DegenDreamer
· 7h atrás
O pânico acabou? Já ouvi essa conversa vezes demais, e sempre acaba por ser uma falsa descida.
Só quando os bancos aliviam é que os temas têm potencial, essa lógica faz sentido, só tenho receio que seja mais um sinal para vender com prejuízo.
Depois de cair durante tanto tempo, é verdade que devia haver uma recuperação, mas não me perguntes quando, também estou a perder dinheiro.
Ainda nem há sinal do que vai acontecer para o ano, primeiro é melhor tapar os buracos deste ano.
Jogar com ações cíclicas à espera de cortes nas taxas de juro até soa bem, mas já me enganei vezes demais.
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CrossChainBreather
· 7h atrás
A conversa de que o pânico chegou ao fundo consegue sempre enganar as pessoas, mas o que importa mesmo é ver para onde o dinheiro real está a fluir.
Só quando os bancos aliviam é que as ações individuais conseguem respirar; no fundo, é porque ninguém se atreve a definir uma direção.
Esperar pela decisão da Fed? Ainda está por ver se os cíclicos conseguem aguentar esta fase.
Este ritmo é cansativo e repetitivo, é preciso manter a calma.
Parem de gritar por grandes subidas, fiquem satisfeitos com uma recuperação gradual.
A estratégia de puxar pelos bancos para estabilizar o mercado já está gasta, o dinheiro já está farto disso há muito tempo.
Depois de dois meses de ajuste nos temas, as verdadeiras oportunidades devem estar a chegar.
No final do ano, o que importa é ver se a tecnologia ou o consumo mexem primeiro.
Afinal, quem é que andava a gritar slogans no topo para enganar os pequenos investidores? Agora já devia estar claro.
Fundo com baixo volume? Eu só quero ver o momento em que o dinheiro volta realmente ao mercado.
O volume de transações parado nos 1,5 biliões mostra que o mercado ainda está numa fase de espera.
Vale a pena acompanhar se o corte das taxas de juro consegue impulsionar esta recuperação nos cíclicos.
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SelfStaking
· 7h atrás
Pânico chegou ao fundo? Eu vejo a linha amarela a superar a branca só por um instante, ainda é preciso esperar mais um pouco.
O afrouxamento bancário é de facto um bom sinal, só receio que seja mais uma armadilha para atrair compras.
Período de vazio em dezembro, não deixa de ser verdade, mas o importante é não seres apanhado a meio.
Os metais não-ferrosos estão realmente fortes nesta fase, as expectativas de descida das taxas de juro já estão a ser negociadas.
Vale a pena rever quem é que andou a gritar slogans nos pontos mais altos, é mesmo importante perceber quem está a mentir.
É preciso estar atento à Reserva Federal, mas as políticas internas é que são o essencial, não?
O volume estabilizou, mas a confiança ainda não, malta.
As ações temáticas ainda estão a recuperar nos níveis mais baixos, não te precipites.
Falar em recuperação durante oscilações soa bem, mas na prática só serve para desgastar as pessoas.
O planeamento para o próximo ano pode ser pensado, mas este ano o importante é sobreviver.
Hoje, ao voltar a analisar o mercado, tive uma sensação — o pânico chegou ao fim.
**O volume de transações esconde a resposta**
Esta semana, o volume de transações das A-shares manteve-se por volta dos 1,5 biliões, o que muitos interpretam como sinal de falta de confiança. Mas, numa perspetiva diferente, depois de cair abaixo dos 1,6 biliões, o volume estabilizou, indicando que a pressão vendedora já foi largamente libertada e que o capital está a sedimentar. Esta contração do volume não é má, pelo contrário, é um sinal de que o sentimento atingiu o fundo.
Quinta-feira foi o ponto mais baixo do sentimento de curto prazo. Apesar de hoje o mercado ter aberto em queda, o índice principal já não mostra vontade de cair mais, está a consolidar-se lateralmente. Mais importante ainda, durante a sessão, a linha amarela (ações temáticas) começou a superar a linha branca (ações de peso) — nos últimos dias era a linha branca que sustentava o índice enquanto a linha amarela caía, mas hoje essa mudança foi clara. O sentimento nas ações individuais está a aquecer, apenas ainda não explodiu totalmente.
**Os movimentos do setor bancário merecem atenção**
Hoje, os bancos caíram subitamente, o que é na verdade um sinal positivo. Nos últimos dias, o dinheiro refugiou-se em bancos para defesa, levando as ações temáticas a quedas ainda maiores. Agora que os bancos abrandaram, significa que o sentimento de aversão ao risco está a recuar e o capital começa a tentar outros setores.
Com o dinheiro limitado a disputar dentro do mercado, se continuarem a puxar pelos bancos para manter o índice, as ações individuais não têm espaço para subir. Quando os bancos aliviam, as ações temáticas têm oportunidade para respirar.
**Dezembro é sempre um mês desgastante**
Os grandes capitais já saíram em outubro e novembro, os rankings institucionais estão quase fechados, e dezembro é um período de vazio. Quem sai agora está a agir completamente fora de tempo.
Muitos setores fortes já corrigem há mais de dois meses, alguns consolidam nos topos há meses, outros continuam a marcar novos mínimos. A valorização geral já desceu, tal como a vontade de comprar. Quando todos perdem a esperança, a inversão costuma estar próxima.
No terceiro trimestre recomendei defesa quando era preciso defender, agora, no último mês do quarto trimestre, é altura de pensar em como posicionar para o próximo ano.
**Dois tópicos a seguir**
Um é a expectativa de corte de juros da Fed na próxima semana. Hoje, o setor de metais não-ferrosos subiu bastante, o dinheiro já está a antecipar-se. A expectativa de corte de juros beneficia diretamente as ações cíclicas; este ano, depois do ouro e prata, foi a vez do cobre e alumínio, e sempre que há liquidez, as ações cíclicas têm uma subida.
O outro é a importante reunião de final de ano, que provavelmente se focará na inovação tecnológica e no estímulo ao consumo. Pelas recentes políticas, estes dois temas têm sido frequentemente mencionados e devem ser acompanhados de perto.
**Não uses o critério de grandes subidas para analisar um mercado lateral**
Hoje, o número de ações a subir e a descer já está equilibrado, muito melhor que nos dias anteriores. Se esperares subidas acentuadas todos os dias, vais desiludir-te. Mas se ajustares as expectativas para uma recuperação gradual, o teu estado de espírito será mais estável.
Só quando a maré baixa é que se vê quem está a nadar nu. Aqueles que há pouco tempo gritavam slogans nos topos já estão calados. Aos novos investidores que entraram este ano, é mesmo altura de refletir — perceber quem realmente defende os pequenos investidores e quem esteve nos 4000 pontos a incentivar outros a ficar com as posições, isso já devia estar claro.