A análise conduzida pela Securities and Exchange Commission sobre o processo Know Your Customer (KYC) da Pi Network representa um avanço regulatório relevante para a plataforma. A Pi Network protocolou o Form D junto à SEC, comunicando formalmente ofertas de valores mobiliários e evidenciando o compromisso com normas regulatórias. Posteriormente, a SEC encerrou o processo contra a Pi Network, indicando uma mudança significativa na situação jurídica do projeto.
A adoção do KYC pela Pi Network desempenha funções essenciais no contexto regulatório. A plataforma aplica uma política de uma conta por pessoa, combatendo fraudes e roubo de identidade, além de garantir conformidade com as normas financeiras globais. Dados recentes apontam que a Pi Network tinha até 31 de janeiro de 2025 para concluir o KYC, com milhões de usuários precisando de verificação total antes da migração para o mainnet.
A investigação reforçou o foco da plataforma em seguir exigências regulatórias, especialmente em relação aos critérios de listagem da Coinbase, que exigem padrões rigorosos de verificação de identidade. A equipe de desenvolvimento priorizou a autenticação dos usuários para evitar práticas ilícitas e cumprir padrões internacionais. A resposta da plataforma ao escrutínio regulatório evidencia seu posicionamento nos mercados legítimos de criptoativos, onde transparência e autenticação de usuários são fundamentais para adoção institucional e integração ao mercado tradicional.
Órgãos reguladores chineses intensificaram os alertas sobre riscos de captação ilegal de recursos ligados a moedas virtuais, com foco em projetos como Pi Network. O Banco Popular da China (PBOC) e entidades reguladoras afirmaram que atividades comerciais com moedas virtuais configuram atos financeiros ilegais sob a legislação chinesa.
Conforme comunicados oficiais, participantes desses esquemas estão sujeitos a sanções jurídicas severas. Usuários chineses que operam com Pi Network podem sofrer multas expressivas ou processos criminais relacionados à captação ilegal. O sistema regulatório não concede proteção legal aos investidores envolvidos nessas ações.
A equipe gestora da Pi Network, sediada nos Estados Unidos, já excluiu usuários das regiões dos EUA e União Europeia por pressão regulatória crescente. Contudo, participantes chineses seguem expostos a medidas judiciais. Os riscos aumentam quando investidores compram Pi por canais não regulados, como operações informais de balcão ou acordos de IOU, o que pode causar desvalorização dos ativos e disputas judiciais onerosas.
Autoridades ressaltam que moedas virtuais não cumprem requisitos de identificação de cliente e normas contra lavagem de dinheiro, sendo utilizadas para lavagem, fraudes de captação e transferências ilegais de recursos internacionais. Essa abordagem rigorosa evidencia o esforço da China para eliminar práticas especulativas com criptomoedas e proteger a estabilidade do sistema financeiro.
As práticas de coleta de dados da Pi Network geram preocupações relevantes de privacidade e exigem análise criteriosa. A plataforma exige verificação KYC obrigatória para liberar tokens minerados, demandando envio de vídeos de selfie e documentos oficiais de identificação — um nível sem precedentes de coleta de dados pessoais no segmento cripto.
A diferença entre números anunciados e contas realmente verificadas revela inconsistências graves. Embora a Pi Network afirme ter mais de 60 milhões de usuários, apenas 18 milhões completaram o KYC até dezembro de 2024, correspondendo a 30% do total divulgado. O número de wallets ativas e de migrados para mainnet também está bem abaixo dos dados promocionais.
| Métrica | Número Declarado | Status Verificado |
|---|---|---|
| Total de Usuários | Mais de 60 milhões | Não verificado |
| Usuários KYC Verificados | 18 milhões | Atualização Oficial |
| Wallets Ativas | Bastante inferior | Dados de blockchain |
| Migrações Mainnet | Abaixo da meta de 10 milhões | Inferior ao objetivo |
Especialistas em segurança identificaram a coleta sistemática de dados pessoais inéditos dos usuários da rede. O armazenamento centralizado de informações sensíveis, associado à verificação obrigatória, eleva o risco de exposição. Essas práticas contradizem os princípios de descentralização dos projetos blockchain legítimos, levantando dúvidas sérias sobre proteção ao usuário e soberania de dados no ecossistema Pi Network.
Em outubro de 2025, a Pi Network atingiu um marco regulatório ao divulgar seu white paper compatível com MiCA, documento detalhado para garantir entrada no mercado europeu e demonstrar transparência total. O registro, elaborado pela PiBit Ltd e protocolado conforme o Regulamento da UE 2023/1114, formaliza o compromisso da Pi Network com o Markets in Crypto-Assets Regulation.
O white paper aborda elementos regulatórios essenciais, incluindo avaliações de risco sobre oferta, emissor, criptoativos, execução do projeto e tecnologia. O documento detalha a arquitetura blockchain de baixo consumo, oferta limitada a 100 bilhões de tokens e infraestrutura de wallet não custodial que garante total controle das chaves privadas pelo usuário.
Essa transparência regulatória permitiu ampliar o acesso ao mercado. Após a publicação do white paper, o Pi Coin teve alta de 10% no preço, refletindo maior confiança do mercado em sua posição regulatória. O documento especifica prazos para início de negociações, protocolos de autocustódia e planos de listagem em exchanges pan-europeias licenciadas.
O reconhecimento da conformidade MiCA representa um divisor de águas para a legitimidade institucional da Pi Network. Ao alinhar-se às normas europeias, o projeto se posiciona para ser listado em exchanges reguladas, superando o bloqueio que antes impedia a negociação dos tokens PI na maioria dos países europeus devido à insegurança regulatória.
Em 2025, o Pi Coin alcançou valor de mercado. É negociado em várias exchanges, com market cap de milhões, demonstrando potencial de valorização.
De acordo com os preços atuais, US$100 equivalem a aproximadamente 2.018,89 Pi Coins.
Em dezembro de 2025, 1 Pi Coin vale US$0,231298. O preço caiu 1,74% nas últimas 24 horas.
O futuro do PI Coin é promissor, embora incerto. Em 2025, pode ser negociado em torno de US$0,20, com potencial de valorização. Seu desempenho dependerá da adoção no mercado e do avanço tecnológico no universo Web3.
Compartilhar
Conteúdo