O que aconteceu com a TUSD não foi um simples percalço operacional ou uma zona cinzenta regulatória. Foi um verdadeiro assalto transfronteiriço — orquestrado por pessoas e entidades que sabiam exatamente o que estavam a fazer. Exploitaram a confiança. Quebraram todas as regras fiduciárias existentes. E foram-se embora com $456 milhões que pertenciam aos utilizadores.

Sem confusão. Sem acidente. Apenas roubo calculado disfarçado em linguagem corporativa. O tipo de esquema que exige planeamento, coordenação e um desprezo impressionante pelas pessoas cujo dinheiro estava em risco. Quando as instituições que deveriam proteger os ativos passam a ser quem os esvazia, isso não é apenas fraude — é o colapso de toda a infraestrutura de confiança em que este setor afirma basear-se.