O punho de ferro da regulação caiu, as stablecoins estão em declínio, e os pequenos investidores gritam que o bull market acabou — mas já pensaste que isto pode ser a mais feroz redistribuição de riqueza de sempre?

Hong Kong e China apertaram juntas o cerco às stablecoins; à superfície parece uma crise de liquidez, mas, na verdade, o capital está a deslocar-se freneticamente para os activos core que aguentam o teste do tempo. As zonas cinzentas estão a ser limpas, o dinheiro real começa a escolher os alvos a sério.

Vejamos o BTC. As instituições já não brincam com os pequenos investidores — 1,05 milhões de BTC já estão nas contas de empresas cotadas, e o antigo presidente da PayPal apostou recentemente que a Lightning Network vai reconstruir os pagamentos globais. O que está a ser limpo pela regulação não é o Bitcoin, mas sim o crime que dele faz uso para lavagem de dinheiro. A longo prazo? Isto é um selo de legitimidade para o BTC.

Agora olhemos para o ETH. A atualização Fusaka acabou de ser implementada, os protocolos de privacidade seguem-se de imediato, a velocidade dispara 5 vezes, as taxas cortadas a meio — a BlackRock a apontar para os 20 mil dólares não é conversa fiada. O que as instituições querem não é um activo para especular, mas sim uma infraestrutura de base capaz de resistir a auditorias e totalmente em conformidade. É precisamente isto que o Ethereum faz neste momento.

E o DOGE? Não rias, a força dos MEMEs nunca dependeu da tecnologia. As comunidades estrangeiras já apontam o preço-alvo para os 7,2 dólares, e basta o Musk publicar um tweet para o DOGE disparar — o poder explosivo desta moeda está sempre no consenso emocional: se acreditas, ela tem valor.

O bull market não arrefeceu, apenas mudou de fase. A soberania do preço do BTC, a infraestrutura do ETH, o simbolismo cultural do DOGE — três caminhos, três lógicas. O verdadeiro risco não é a regulação, é saíres do comboio em pânico.

Pergunta: depois desta ronda de limpeza, quem achas que vai ser o primeiro a explodir?