Começando pelo mercado de ações dos EUA, o pessoal de Wall Street já voltou a fazer promessas — prevêem que em 2026 poderá haver um crescimento a dois dígitos. Razões? Recuperação económica aliada ao apoio das políticas. Mas o grande destaque desta semana é mesmo a reunião da Reserva Federal: é preciso evitar uma recessão e, ao mesmo tempo, conter a inflação — toda a gente percebe que esta é uma situação delicada.
Olhando para o mercado cripto, tem sido uma verdadeira montanha-russa. Uma negociação popular subiu 2600% este ano, mas num piscar de olhos caiu 86% e evaporou-se; esta volatilidade deixa bem claro o risco. Ainda mais estranho, o setor da IA também está com problemas — especialistas alertam que robôs superinteligentes podem roubar diretamente a tua carteira cripto; a Anthropic já expôs vulnerabilidades durante os testes. O que antes parecia ficção científica, agora tem de ser encarado a sério.
Na Europa, também não há tranquilidade. O Ministério da Economia italiano ordenou uma auditoria aos mecanismos de gestão de risco em cripto, a deixar claro que querem prevenir problemas antes que aconteçam. Já o Deutsche Bank, na Alemanha, mantém-se calmo e alugou 25 mil metros quadrados de escritórios em Canary Wharf, Londres — no edifício do gigante fintech Revolut. No Reino Unido, o setor financeiro anda de bom humor; há quem diga que o ambiente é o “mais amigável desde a crise financeira”, e o otimismo no setor está a crescer.
Há ainda outros pormenores a ter em conta: investidores em cripto continuam a tropeçar na hora de planear heranças, muitos ignoram armadilhas fiscais e acabam a perder fortunas. O mercado imobiliário dos EUA está a emitir sinais de colapso iminente, com a pressão económica a aumentar visivelmente. O governo indiano, devido à crise da IndiGo Airlines, impôs um teto aos preços dos bilhetes de avião para evitar que centenas de passageiros fiquem presos nos aeroportos.
Juntando isto tudo, percebe-se que as forças da geopolítica, da inflação e da tecnologia estão todas a misturar-se, e a incerteza nos mercados financeiros só tende a aumentar.
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EntryPositionAnalyst
· 14h atrás
Ainda temos de ver a reacção de Powell
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HypotheticalLiquidator
· 12-06 17:48
Os mercados de touro são todos uma fraude.
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bridge_anxiety
· 12-06 17:43
O risco foge das pessoas inteligentes.
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DegenWhisperer
· 12-06 17:39
Os coentros acabarão por despertar
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NftBankruptcyClub
· 12-06 17:33
O mercado está a enganar os investidores pequenos.
Começando pelo mercado de ações dos EUA, o pessoal de Wall Street já voltou a fazer promessas — prevêem que em 2026 poderá haver um crescimento a dois dígitos. Razões? Recuperação económica aliada ao apoio das políticas. Mas o grande destaque desta semana é mesmo a reunião da Reserva Federal: é preciso evitar uma recessão e, ao mesmo tempo, conter a inflação — toda a gente percebe que esta é uma situação delicada.
Olhando para o mercado cripto, tem sido uma verdadeira montanha-russa. Uma negociação popular subiu 2600% este ano, mas num piscar de olhos caiu 86% e evaporou-se; esta volatilidade deixa bem claro o risco. Ainda mais estranho, o setor da IA também está com problemas — especialistas alertam que robôs superinteligentes podem roubar diretamente a tua carteira cripto; a Anthropic já expôs vulnerabilidades durante os testes. O que antes parecia ficção científica, agora tem de ser encarado a sério.
Na Europa, também não há tranquilidade. O Ministério da Economia italiano ordenou uma auditoria aos mecanismos de gestão de risco em cripto, a deixar claro que querem prevenir problemas antes que aconteçam. Já o Deutsche Bank, na Alemanha, mantém-se calmo e alugou 25 mil metros quadrados de escritórios em Canary Wharf, Londres — no edifício do gigante fintech Revolut. No Reino Unido, o setor financeiro anda de bom humor; há quem diga que o ambiente é o “mais amigável desde a crise financeira”, e o otimismo no setor está a crescer.
Há ainda outros pormenores a ter em conta: investidores em cripto continuam a tropeçar na hora de planear heranças, muitos ignoram armadilhas fiscais e acabam a perder fortunas. O mercado imobiliário dos EUA está a emitir sinais de colapso iminente, com a pressão económica a aumentar visivelmente. O governo indiano, devido à crise da IndiGo Airlines, impôs um teto aos preços dos bilhetes de avião para evitar que centenas de passageiros fiquem presos nos aeroportos.
Juntando isto tudo, percebe-se que as forças da geopolítica, da inflação e da tecnologia estão todas a misturar-se, e a incerteza nos mercados financeiros só tende a aumentar.