Na próxima semana, há três coisas que é preciso acompanhar de perto.
Primeiro, a redução das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA — isto está praticamente garantido, com uma descida de 25 pontos base quase certa. Mas a questão não é se vão ou não baixar as taxas, mas sim o que vão dizer depois da descida. Atualmente, o mercado aposta em três cortes no próximo ano, mas a Reserva Federal já tinha dado a entender que seriam apenas dois. E se, nesta reunião, continuarem a não ceder? Isso seria o clássico "quando a bota cai, acaba por magoar", ou seja, depois de confirmada a boa notícia, o mercado pode cair.
O segundo fator de incerteza vem do Japão. O banco central japonês pode muito bem fazer o oposto e apertar a política monetária. Se isso acontecer, os dólares do mundo inteiro podem começar a fluir para o Japão. Repara: a Reserva Federal está a injectar liquidez, mas o Japão começa a retirar. Este movimento de vai-e-vem pode anular grande parte do efeito expansionista. Ativos como as ações e obrigações americanas vão tremer em conjunto, e a volatilidade certamente não será pequena.
Depois temos o ouro e o mercado acionista chinês (A-shares). O ouro, assim que a descida das taxas for oficializada, pode facilmente sofrer uma queda abrupta no curto prazo devido à realização de expectativas, mas essa descida é positiva — oferece uma oportunidade para preparar posições para 2026. Quanto às A-shares, neste momento estão a ser puxadas por políticas internas e por saídas de capital externas, sem direção clara. Só depois de passar esta tempestade externa é que a força interna poderá realmente liderar o mercado.
Por isso, a palavra-chave para a próxima semana é: proteção contra volatilidade.
Não corras atrás dos conceitos já demasiado quentes — todos os fatores positivos já estão refletidos no preço. O que deves mesmo fazer é esperar por uma correção e, acima de tudo, estar atento a uma potencial reversão forte após o anúncio da decisão. Pensa a longo prazo: estas oscilações de curto prazo estão a preparar o terreno para oportunidades estruturais em 2026. Se for para entrar, que seja quando a queda for suficientemente acentuada para valer a pena considerar.
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
13 gostos
Recompensa
13
6
Republicar
Partilhar
Comentar
0/400
SmartContractDiver
· 15h atrás
Esperar que caia o suficiente antes de comprar na baixa
Ver originalResponder0
YieldHunter
· 15h atrás
Mais artigos de qualidade a serem atualizados
Ver originalResponder0
RugpullAlertOfficer
· 15h atrás
Aguardar calmamente por uma oportunidade de queda acentuada
Ver originalResponder0
BlockchainDecoder
· 15h atrás
A análise de dados está correta
Ver originalResponder0
degenonymous
· 15h atrás
Estar sem posições e esperar por uma correção é o mais correto.
Ver originalResponder0
StealthDeployer
· 15h atrás
Estar otimista em relação ao ouro é o caminho certo.
Na próxima semana, há três coisas que é preciso acompanhar de perto.
Primeiro, a redução das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA — isto está praticamente garantido, com uma descida de 25 pontos base quase certa. Mas a questão não é se vão ou não baixar as taxas, mas sim o que vão dizer depois da descida. Atualmente, o mercado aposta em três cortes no próximo ano, mas a Reserva Federal já tinha dado a entender que seriam apenas dois. E se, nesta reunião, continuarem a não ceder? Isso seria o clássico "quando a bota cai, acaba por magoar", ou seja, depois de confirmada a boa notícia, o mercado pode cair.
O segundo fator de incerteza vem do Japão. O banco central japonês pode muito bem fazer o oposto e apertar a política monetária. Se isso acontecer, os dólares do mundo inteiro podem começar a fluir para o Japão. Repara: a Reserva Federal está a injectar liquidez, mas o Japão começa a retirar. Este movimento de vai-e-vem pode anular grande parte do efeito expansionista. Ativos como as ações e obrigações americanas vão tremer em conjunto, e a volatilidade certamente não será pequena.
Depois temos o ouro e o mercado acionista chinês (A-shares). O ouro, assim que a descida das taxas for oficializada, pode facilmente sofrer uma queda abrupta no curto prazo devido à realização de expectativas, mas essa descida é positiva — oferece uma oportunidade para preparar posições para 2026. Quanto às A-shares, neste momento estão a ser puxadas por políticas internas e por saídas de capital externas, sem direção clara. Só depois de passar esta tempestade externa é que a força interna poderá realmente liderar o mercado.
Por isso, a palavra-chave para a próxima semana é: proteção contra volatilidade.
Não corras atrás dos conceitos já demasiado quentes — todos os fatores positivos já estão refletidos no preço. O que deves mesmo fazer é esperar por uma correção e, acima de tudo, estar atento a uma potencial reversão forte após o anúncio da decisão. Pensa a longo prazo: estas oscilações de curto prazo estão a preparar o terreno para oportunidades estruturais em 2026. Se for para entrar, que seja quando a queda for suficientemente acentuada para valer a pena considerar.