A guerra dos chips está a aquecer de formas que ninguém previu. A Nvidia tem sido a rainha indiscutível dos aceleradores de IA, mas agora? Os próprios clientes estão a traçar as suas rotas de fuga.
A Google tem vindo a desenvolver silenciosamente os seus TPUs há anos. A Amazon tem os chips Trainium e Inferentia a ganhar bastante tração na AWS. Até a AMD está finalmente a organizar-se com a série MI300. Mas aqui está a reviravolta — alguns dos maiores clientes da Nvidia estão, na verdade, a financiar e a desenvolver o seu próprio silício.
Porquê a rebelião? É simples aritmética. Quando se gastam milhares de milhões em GPUs, construir os seus próprios chips começa a parecer uma pechincha. Além disso, silício personalizado significa que pode otimizar para as suas cargas de trabalho específicas, em vez de pagar o “imposto Nvidia” por funcionalidades que nunca irá usar.
O gorila de 800 quilos não vai desaparecer tão cedo — o fosso da CUDA da Nvidia ainda é enorme. Mas o panorama está a mudar. A diversificação é a nova estratégia. Ninguém quer ficar totalmente dependente de um único fornecedor, especialmente quando esse fornecedor pode impor o preço que quiser.
Esta mudança tem impacto para além do simples treino de IA. Mineração de cripto, farms de rendering e praticamente qualquer tarefa intensiva em computação podem beneficiar desta concorrência. Mais concorrentes significam melhores preços e mais inovação. A era do monopólio dos chips pode estar a chegar ao fim, e isso é provavelmente uma boa notícia para todos, menos para quem se chama Jensen Huang.
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RooftopVIP
· 19h atrás
Haha, a Nvidia agora deve estar preocupada, os grandes clientes já começaram a desenvolver os seus próprios chips, a vantagem competitiva do CUDA também não vai durar muito.
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PaperHandSister
· 19h atrás
Ahah, isto é a chamada resistência lendária, os grandes clientes finalmente começaram a livrar-se das amarras da Nvidia.
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BearMarketGardener
· 19h atrás
A NV tem mesmo motivos para se preocupar, esta vaga de resistência chegou mesmo na hora certa. O monopólio estava a aproveitar-se demasiado, mais cedo ou mais tarde ia dar para o torto.
A guerra dos chips está a aquecer de formas que ninguém previu. A Nvidia tem sido a rainha indiscutível dos aceleradores de IA, mas agora? Os próprios clientes estão a traçar as suas rotas de fuga.
A Google tem vindo a desenvolver silenciosamente os seus TPUs há anos. A Amazon tem os chips Trainium e Inferentia a ganhar bastante tração na AWS. Até a AMD está finalmente a organizar-se com a série MI300. Mas aqui está a reviravolta — alguns dos maiores clientes da Nvidia estão, na verdade, a financiar e a desenvolver o seu próprio silício.
Porquê a rebelião? É simples aritmética. Quando se gastam milhares de milhões em GPUs, construir os seus próprios chips começa a parecer uma pechincha. Além disso, silício personalizado significa que pode otimizar para as suas cargas de trabalho específicas, em vez de pagar o “imposto Nvidia” por funcionalidades que nunca irá usar.
O gorila de 800 quilos não vai desaparecer tão cedo — o fosso da CUDA da Nvidia ainda é enorme. Mas o panorama está a mudar. A diversificação é a nova estratégia. Ninguém quer ficar totalmente dependente de um único fornecedor, especialmente quando esse fornecedor pode impor o preço que quiser.
Esta mudança tem impacto para além do simples treino de IA. Mineração de cripto, farms de rendering e praticamente qualquer tarefa intensiva em computação podem beneficiar desta concorrência. Mais concorrentes significam melhores preços e mais inovação. A era do monopólio dos chips pode estar a chegar ao fim, e isso é provavelmente uma boa notícia para todos, menos para quem se chama Jensen Huang.