Fonte: Coindoo
Título Original: Western Union Escolhe a Solana para Construir Token, Carteira e Rede de Liquidação
Link Original:
A Western Union está discretamente a engenhar uma transformação significativa: o gigante centenário das transferências de dinheiro está a passar do papel e dos cartões pré-pagos para um mundo onde os seus clientes poderão em breve possuir um “cartão estável” baseado em blockchain em vez de dinheiro que se desvaloriza rapidamente.
Após anos a experimentar infraestruturas digitais, os executivos da empresa começaram a delinear o que parece ser uma estratégia cripto de múltiplas camadas. Em vez de simplesmente transferir dólares através de fronteiras, a Western Union pretende agora protegê-los — especialmente em países onde a inflação destrói o poder de compra mais rápido do que as famílias conseguem gastar.
Principais Destaques
A Western Union está a mudar dos serviços tradicionais de remessas para uma estratégia completa de ativos digitais.
Está a ser concebido um “cartão estável” para países que sofrem de inflação severa, protegendo os fundos recebidos contra perdas rápidas de valor.
A empresa planeia emitir o seu próprio token, apostando no seu alcance global de distribuição.
O CFO da empresa descreveu o desafio em termos claros ao falar num fórum tecnológico global. Referiu-se à Argentina, uma nação onde os preços aumentam tão rapidamente que $500 recebidos do estrangeiro podem efetivamente encolher para $300 até ao momento em que alguém compra mantimentos um mês depois.
O conceito do cartão estável visa atenuar essa realidade. Pense nele como uma versão de nova geração dos produtos pré-pagos já existentes da Western Union nos Estados Unidos — só que desta vez indexado a um valor digital que não se desvanece tão rapidamente como a moeda local.
Mais do Que um Cartão: Um Token Próprio
Mas a maior surpresa é que a Western Union não quer apenas facilitar stablecoins — quer cunhar uma.
Os executivos afirmam que o alcance da empresa em 200 jurisdições lhe dá uma vantagem rara: pode promover a adoção em balcões físicos de retalho onde as remessas representam frequentemente uma fatia do PIB nacional. A empresa acredita que controlar o seu próprio ativo significa controlar a conformidade, a economia e o lançamento — em vez de depender de emissores terceiros.
Essa infraestrutura já está discretamente em construção. Um ambiente de liquidação chamado Digital Asset Network (DAN) — que liga a Western Union a vários prestadores de on-ramp e off-ramp — está previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2025. Constitui a espinha dorsal através da qual as ambições de token da Western Union poderão realmente funcionar em escala.
Construído na Solana — Com Todo um Ecossistema Por Trás
Entretanto, a estratégia de stablecoin da Western Union começa a tomar forma técnica. Relatórios do setor indicam que a empresa selecionou a Solana para a camada de liquidação do seu sistema. Um ativo baseado no dólar, conhecido como US Dollar Payment Token (USDPT), está a ser co-desenvolvido com o Anchorage Digital Bank e planeado para lançamento em 2026 através de parceiros de câmbio.
Pedidos de registo de marca sugerem ainda que as ambições da Western Union vão além da liquidação. Um pedido de marca para “WUUSD” já foi aceite, abrangendo serviços de carteira, funcionalidades de negociação e processamento de pagamentos ligados à moeda — sugerindo um conjunto completo de serviços e não apenas o lançamento de um token.
No conjunto, os movimentos revelam algo muito pouco típico da Western Union: o gigante das transferências não está apenas a adaptar-se às criptomoedas — está a posicionar-se para competir dentro deste setor, especialmente nos locais onde a inflação torna os dólares digitais mais valiosos do que a moeda nacional.
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SandwichHunter
· 12-06 18:50
A Western Union agora está interessada na Solana? Se isto for verdade, as finanças tradicionais finalmente despertaram... Mas, falando sério, será mesmo a Solana? Parece-me um pouco surpreendente.
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MindsetExpander
· 12-06 18:47
A Western Union acordou mesmo? Até escolheram a Solana para fazer isto, parece que as finanças tradicionais também começaram a confiar na Sol.
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DefiOldTrickster
· 12-06 18:47
Pois é, a Western Union, esse velho, finalmente lembrou-se de entrar? Realmente, quem chega mais tarde é o mais agressivo. Escolher a Solana como base é, sem dúvida, a decisão mais sofisticada que já vi de uma força tradicional, sem exceção, ahah.
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LeverageAddict
· 12-06 18:32
O veterano gigante internacional de remessas escolheu a Solana. Será que isto consegue mesmo mudar o jogo? Tenho a sensação de que já vem um bocado tarde, haha.
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GhostInTheChain
· 12-06 18:23
Hmm... A Western Union juntou-se mesmo à Solana? Agora é que as finanças tradicionais começaram a levar a sério a liquidação em cadeia.
A Western Union escolhe a Solana enquanto desenvolve token, carteira e rede de liquidação
Fonte: Coindoo Título Original: Western Union Escolhe a Solana para Construir Token, Carteira e Rede de Liquidação Link Original: A Western Union está discretamente a engenhar uma transformação significativa: o gigante centenário das transferências de dinheiro está a passar do papel e dos cartões pré-pagos para um mundo onde os seus clientes poderão em breve possuir um “cartão estável” baseado em blockchain em vez de dinheiro que se desvaloriza rapidamente.
Após anos a experimentar infraestruturas digitais, os executivos da empresa começaram a delinear o que parece ser uma estratégia cripto de múltiplas camadas. Em vez de simplesmente transferir dólares através de fronteiras, a Western Union pretende agora protegê-los — especialmente em países onde a inflação destrói o poder de compra mais rápido do que as famílias conseguem gastar.
Principais Destaques
O CFO da empresa descreveu o desafio em termos claros ao falar num fórum tecnológico global. Referiu-se à Argentina, uma nação onde os preços aumentam tão rapidamente que $500 recebidos do estrangeiro podem efetivamente encolher para $300 até ao momento em que alguém compra mantimentos um mês depois.
O conceito do cartão estável visa atenuar essa realidade. Pense nele como uma versão de nova geração dos produtos pré-pagos já existentes da Western Union nos Estados Unidos — só que desta vez indexado a um valor digital que não se desvanece tão rapidamente como a moeda local.
Mais do Que um Cartão: Um Token Próprio
Mas a maior surpresa é que a Western Union não quer apenas facilitar stablecoins — quer cunhar uma.
Os executivos afirmam que o alcance da empresa em 200 jurisdições lhe dá uma vantagem rara: pode promover a adoção em balcões físicos de retalho onde as remessas representam frequentemente uma fatia do PIB nacional. A empresa acredita que controlar o seu próprio ativo significa controlar a conformidade, a economia e o lançamento — em vez de depender de emissores terceiros.
Essa infraestrutura já está discretamente em construção. Um ambiente de liquidação chamado Digital Asset Network (DAN) — que liga a Western Union a vários prestadores de on-ramp e off-ramp — está previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2025. Constitui a espinha dorsal através da qual as ambições de token da Western Union poderão realmente funcionar em escala.
Construído na Solana — Com Todo um Ecossistema Por Trás
Entretanto, a estratégia de stablecoin da Western Union começa a tomar forma técnica. Relatórios do setor indicam que a empresa selecionou a Solana para a camada de liquidação do seu sistema. Um ativo baseado no dólar, conhecido como US Dollar Payment Token (USDPT), está a ser co-desenvolvido com o Anchorage Digital Bank e planeado para lançamento em 2026 através de parceiros de câmbio.
Pedidos de registo de marca sugerem ainda que as ambições da Western Union vão além da liquidação. Um pedido de marca para “WUUSD” já foi aceite, abrangendo serviços de carteira, funcionalidades de negociação e processamento de pagamentos ligados à moeda — sugerindo um conjunto completo de serviços e não apenas o lançamento de um token.
No conjunto, os movimentos revelam algo muito pouco típico da Western Union: o gigante das transferências não está apenas a adaptar-se às criptomoedas — está a posicionar-se para competir dentro deste setor, especialmente nos locais onde a inflação torna os dólares digitais mais valiosos do que a moeda nacional.