O mercado desta segunda-feira foi, pura e simplesmente, um massacre.
Mil milhões de dólares em posições alavancadas evaporaram-se num instante, e o pânico espalhou-se pelo mercado como um vírus. O Bitcoin caiu 8% durante o período de Nova Iorque, atingindo um mínimo de 83.824 dólares — este número fez muitos recordar o colapso do início de outubro; em menos de dois meses, a queda já se aproxima dos 30%. O Ethereum teve um desempenho ainda pior, afundando-se para os 2.719 dólares, o que representa uma perda de 36% da capitalização de mercado em apenas sete semanas.
E as moedas mais pequenas? Verdadeiros cenários de desastre.
Aquelas altcoins que normalmente são adoradas pelos traders devido à sua elevada volatilidade e subidas frenéticas, desta vez foram as que mais caíram. O índice das 50 últimas moedas no top 100, compilado pela MarketVector, já acumula uma queda próxima dos 70% este ano. Quando falta liquidez, estas moedas comportam-se como peças de dominó — basta um toque para caírem todas.
Na verdade, já havia sinais de alerta para este colapso. Na vaga de vendas de há algumas semanas, o mercado começou a dar sinais de fraqueza. Na altura, foi um sinal de tarifas emitido por um líder americano que pressionou os ativos a nível global. Segundo dados da Coinglass, nos primeiros dias de outubro, cerca de 19 mil milhões de dólares em posições alavancadas foram liquidadas à força — irónico, já que tinha passado menos de uma semana desde que o Bitcoin atingiu o máximo histórico de 126.251 dólares. No meio, quem está por dentro chama a este efeito dominó de liquidações uma “cascata de liquidações”, e o dia 10 de outubro foi um exemplo clássico disso.
Os traders agora observam com atenção os dados de liquidações, tentando perceber quanto alavancagem ainda resta no mercado, se o apetite pelo risco já atingiu o fundo, e se este ajuste conseguiu realmente eliminar toda a espuma especulativa. Mas o problema é que, provavelmente, os dados de que dispõem estão longe de ser completos. Segundo fontes do setor, várias bolsas escondem parte das informações sobre liquidações, tornando impossível saber ao certo a dimensão real da alavancagem existente.
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LiquidityWitch
· 15h atrás
É outra vez aquela altura, as exchanges de certeza que estão a esconder dados outra vez, quem é que acredita nisso?
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AirdropworkerZhang
· 15h atrás
É sempre a mesma história: as exchanges escondem os dados e nós andamos às cegas.
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fomo_fighter
· 15h atrás
Caixa negra? Parece-me é que as bolsas andam a jogar com as palavras, escondem os dados todos.
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É liquidações de alavancagem, é altcoins a cair 70%, este guião é mesmo familiar.
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19 mil milhões de dólares evaporados num instante, este negócio não é para gente normal.
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Basta a liquidez piorar e as moedas caem como dominós, então e o prometido "comprar na baixa", malta?
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Os mais imprudentes são mesmo esses traders que seguem modas, nem conseguem ver todos os dados e ainda assim apostam forte, bem feito.
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A cascata de liquidações desceu de 126k até agora, em dois meses aprendemos bem o que é ganância.
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Eis a questão: será que os dados de liquidação que as bolsas escondem vão ser o próximo problema?
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Ethereum caiu para metade, até aos 2719. Quem ainda tem moedas na mão, como se sentem agora?
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O mercado funciona como uma caixa negra e nós, pequenos investidores, jogamos com os olhos vendados.
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Quem não aprendeu nada com o que aconteceu no início de outubro, e ainda aumenta a alavancagem agora, precisa mesmo de refletir.
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WhaleWatcher
· 15h atrás
É tudo uma caixa negra, não se consegue ver o fundo, os 19 mil milhões liquidados são provavelmente só a ponta do iceberg.
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MrRightClick
· 15h atrás
Acorda, pára de olhar para os dados de liquidação, as exchanges estão todas a esconder essa merda.
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SchroedingerGas
· 15h atrás
É sempre a mesma conversa, os dados das exchanges são ainda mais ridículos, de qualquer forma, estamos todos a ser enganados e a pagar o imposto da burrice.
O mercado desta segunda-feira foi, pura e simplesmente, um massacre.
Mil milhões de dólares em posições alavancadas evaporaram-se num instante, e o pânico espalhou-se pelo mercado como um vírus. O Bitcoin caiu 8% durante o período de Nova Iorque, atingindo um mínimo de 83.824 dólares — este número fez muitos recordar o colapso do início de outubro; em menos de dois meses, a queda já se aproxima dos 30%. O Ethereum teve um desempenho ainda pior, afundando-se para os 2.719 dólares, o que representa uma perda de 36% da capitalização de mercado em apenas sete semanas.
E as moedas mais pequenas? Verdadeiros cenários de desastre.
Aquelas altcoins que normalmente são adoradas pelos traders devido à sua elevada volatilidade e subidas frenéticas, desta vez foram as que mais caíram. O índice das 50 últimas moedas no top 100, compilado pela MarketVector, já acumula uma queda próxima dos 70% este ano. Quando falta liquidez, estas moedas comportam-se como peças de dominó — basta um toque para caírem todas.
Na verdade, já havia sinais de alerta para este colapso. Na vaga de vendas de há algumas semanas, o mercado começou a dar sinais de fraqueza. Na altura, foi um sinal de tarifas emitido por um líder americano que pressionou os ativos a nível global. Segundo dados da Coinglass, nos primeiros dias de outubro, cerca de 19 mil milhões de dólares em posições alavancadas foram liquidadas à força — irónico, já que tinha passado menos de uma semana desde que o Bitcoin atingiu o máximo histórico de 126.251 dólares. No meio, quem está por dentro chama a este efeito dominó de liquidações uma “cascata de liquidações”, e o dia 10 de outubro foi um exemplo clássico disso.
Os traders agora observam com atenção os dados de liquidações, tentando perceber quanto alavancagem ainda resta no mercado, se o apetite pelo risco já atingiu o fundo, e se este ajuste conseguiu realmente eliminar toda a espuma especulativa. Mas o problema é que, provavelmente, os dados de que dispõem estão longe de ser completos. Segundo fontes do setor, várias bolsas escondem parte das informações sobre liquidações, tornando impossível saber ao certo a dimensão real da alavancagem existente.
O mercado, neste momento, é como uma caixa negra.