ING dos Países Baixos, BNP Paribas de França, Dekabank da Alemanha... Estes gigantes das finanças tradicionais fundaram uma nova empresa chamada Qivalis e planeiam lançar uma stablecoin em euros no segundo semestre de 2026. Isto não é brincadeira.
Basta olhar para a constituição da equipa para perceber que é a sério: o presidente é um veterano da banca britânica, o CEO liderou anteriormente a sucursal alemã de uma plataforma de compliance, e o CFO vem da equipa nuclear de ativos digitais do ING. Conhecem as regras das finanças tradicionais, dominam o mundo cripto e conseguem encontrar espaço para operar entre as exigências regulatórias — uma combinação rara.
A abordagem deles é sólida. Reserva 1:1 em numerário euro e obrigações de alta qualidade, tudo de acordo com o rigoroso quadro regulatório europeu MiCA para ativos digitais. Um caminho totalmente diferente das stablecoins que cresceram de forma selvagem nos primeiros tempos.
Quão pequeno é atualmente o mercado de stablecoins em euros? O valor total ronda apenas os 64 milhões de dólares, praticamente irrelevante face às stablecoins em dólares. Mas o lançamento da Qivalis pode mudar o panorama.
O que quer a Europa? Não quer depender de um sistema de stablecoins dominado pelos EUA. Quer ter voz própria nos pagamentos digitais e nas transações cripto. As taxas de transferências internacionais são demasiado caras — é preciso uma alternativa mais barata. E pretende construir uma infraestrutura digital autónoma para a economia europeia.
O mais importante — este projeto já recebeu apoio ao mais alto nível do Banco Central Europeu e, no futuro, poderá integrar um sistema conjunto com o euro digital. Conformidade e estabilidade serão os seus principais trunfos.
O plano deles tem três etapas: Primeiro, conquistar espaço no mercado de cripto, tornando-se um par de negociação habitual; Depois, entrar no segmento de pagamentos internacionais empresariais; Por fim, expandir-se para áreas mais complexas como o financiamento de cadeias de abastecimento. O objetivo é claro — roubar quota de mercado ao USDT.
A questão é: será que desta vez as instituições financeiras europeias têm mesmo capacidade para concretizar, ou será só mais um projeto de muito ruído e poucos resultados? Até que ponto as stablecoins em euros conseguirão conquistar o espaço das stablecoins em dólares? Partilha a tua opinião nos comentários. 💬
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StableCoinKaren
· 10h atrás
É assim mesmo que devia ser, finalmente alguém ousa enfrentar as stablecoins em dólares até ao fim.
Acho que esta jogada da Europa é bastante forte, dez bancos juntos não é brincadeira.
Para ser sincero, a USDT já monopoliza há tanto tempo que já era altura de alguém desafiar.
O cumprimento das regras está muito bem conseguido, muito mais honesto do que certas stablecoins de vão de escada.
Um valor de mercado de 64 milhões é de facto pequeno, mas um ponto de partida baixo também significa muito espaço para crescer.
Só não sei se na segunda metade de 2026 vai mesmo conseguir avançar, a eficiência europeia… hmm.
O essencial é saber se a USDT vai perder quota de mercado, não me parece assim tão fácil.
Gosto da constituição desta equipa, não há assim tanta gente que perceba de finanças e de cripto ao mesmo tempo.
O apoio do Banco Central Europeu é mesmo fundamental, com esse selo de aprovação metade do caminho está feito.
Se realmente conseguirem, na parte dos pagamentos internacionais pode-se poupar mesmo bastante em taxas.
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GamefiGreenie
· 23h atrás
Europa a unir-se para enfrentar o USDT? Parece bem, só receio que em 2026 acabe por ser mais uma moeda de PPT.
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Têm mesmo coragem de chamar Qivalis? Com esse cheiro a banco todo e ainda querem disputar quota de mercado.
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O apoio do banco central é o que é, mas o que interessa é se as exchanges vão realmente apoiar e dar liquidez.
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Ser muito compliance até se torna desvantagem, os pequenos investidores não querem saber disso para nada.
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No segmento dos pagamentos transfronteiriços pode haver potencial, mas o verdadeiro valor das stablecoins está nos pares de negociação, já pensaram bem nisso?
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Europa, banco central e design hardcore, soa tanto ao início de mais um caso de fracasso.
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Queres uma fatia de um mercado de 64 milhões de dólares? O USDT é que é a carta mais forte.
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Aposto já que em 2026 não conseguem lançar nada, no fim quem manda ainda é os EUA.
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Stablecoins bancárias nunca ganharam contra o crescimento selvagem, desta vez vai ser igual.
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Isto é literalmente a investida regulatória da Europa, para depois aprenderem a lição com o mercado.
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LuckyBearDrawer
· 12-06 06:40
Bem visto, dez bancos juntos é realmente diferente, desta vez a Europa está mesmo preocupada.
O USDT já devia ter sido abalado há muito tempo, um stablecoin em dólar a dominar durante tanto tempo, já era altura de alguém mexer com isto.
Só vai ser emitido em 2026? Então ainda falta muito, o mercado muda tão depressa...
Desta vez, com o apoio do banco central, é outra conversa; em termos de conformidade, o rigor está lá, mas será que conseguem superar o efeito de rede do USDT...
As instituições financeiras europeias nem sempre agem rápido, aquele processo dos bancos tradicionais... como dizer, vai depender da capacidade de execução.
Se isto for mesmo para a frente, será que o custo dos pagamentos transfronteiriços na Europa pode cair para metade? Isso sim, seria relevante.
Parece um ataque de carácter sistémico, é totalmente diferente dos stablecoins anteriores.
Mas regras de conformidade rígidas são uma faca de dois gumes, demasiadas restrições tiram a piada à coisa.
Estou otimista em relação a isto, mas para ser implementado na prática ainda vai haver muita discussão.
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HorizonHunter
· 12-06 02:40
Se for com o aval do BCE, é de confiança, só receio que no fim das contas se mexam imenso e depois não se ouça mais nada.
Bancos tradicionais a mexerem-se nas criptomoedas é sempre assim, cumprem as regras até ao fim mas conseguem sempre ganhar dinheiro.
Só vai ser lançado no final de 2026? Muita coisa pode mudar até lá, a USDT já terá dominado o mercado.
Se querem mesmo tirar o lugar à USDT têm de ter volume de transações, sem liquidez suficiente não serve de nada.
Desta vez não é só especulação, dez grandes bancos a juntarem-se é mesmo forte.
Vamos ver, para a Europa recuperar terreno no setor dos pagamentos vai ter de apostar nestas coisas.
Soa muito bem, só não sei se na altura não vão ser atrapalhados pela regulação.
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WalletDoomsDay
· 12-06 02:37
Só vai sair em 2026? Então é só uma promessa vaga, vamos esperar para ver.
Tenho algumas reservas quanto aos bancos a mexerem em stablecoins, serem demasiado conservadores pode acabar por ser uma desvantagem.
O apoio do Banco Central Europeu é um ponto positivo, mas sinceramente, abalar o USDT vai ser muito difícil.
Será que estes gigantes das finanças tradicionais percebem mesmo de cripto? Parece-me tudo conversa teórica.
A forte conformidade regulatória é boa, mas a liquidez será suficiente? É uma questão...
Sessenta milhões de dólares de mercado, será que com a entrada deles isto multiplica por dez? Não estou muito otimista.
Isto não passa de uma necessidade política europeia, lucro a sério é que duvido.
Se bancos como o ING quisessem mesmo avançar já o tinham feito, agora parece um bocado tarde.
Quero ver é durante quanto tempo o USDT vai manter esta sensação de ameaça.
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SurvivorshipBias
· 12-06 02:31
Mais uma promessa para 2026, ouve-se mas não se leva a sério.
Só é realmente habilidoso quem consegue captar USDT quando for implementado de facto, por agora, falar mais é inútil.
O aval do BCE não significa que consiga derrotar o dólar, este jogo não é assim tão simples.
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RugPullSurvivor
· 12-06 02:30
Eh, outra vez uma stablecoin respaldada pelo banco central? Tenho a sensação de já ter visto esse esquema... Mas desta vez é realmente diferente, dez grandes bancos a unir forças, isso sim é impressionante.
Espera aí, só vai ser emitida em 2026? Agora estamos em 2024, ainda faltam dois anos, nessa altura o mercado já mudou completamente.
Para ser honesto, admiro esta ambição da Europa, só espero que no fim não acabe por ser apenas uma moeda de PowerPoint, a captar recursos regulatórios mas sem dinheiro real.
O verdadeiro problema continua a ser a liquidez, não é? Porque é que o USDT é tão forte? Porque pode ser usado em todo o lado. Este novo projecto, por mais em conformidade que esteja, tem de conseguir sobreviver primeiro.
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ClassicDumpster
· 12-06 02:20
Desta vez a Europa vai mesmo levar as coisas a sério, dez bancos juntos não é brincadeira.
Para ser sincero, a equipa é realmente forte, mas só vão lançar em 2026... é uma espera um bocado longa.
O stablecoin em euros quer tirar quota ao USDT, mas no fundo tudo depende da liquidez, caso contrário não passa de teoria.
Ter o endosso do banco central é um ponto positivo, mas se houver demasiada regulação pode acabar por limitar a flexibilidade.
Em vez de nos preocuparmos se vai ser implementado ou não, mais vale olhar primeiro para o volume real de uso do USDT na Europa.
A ambição europeia de travar a hegemonia do dólar faz sentido, mas o mercado não se muda assim tão facilmente.
A entrada destes big players é positiva a curto prazo para as pequenas moedas, mas pensar numa substituição a longo prazo... ainda é demasiado optimista.
O essencial é ver o desempenho real na segunda metade de 2026, agora ainda é cedo para tirar conclusões.
#数字货币市场洞察 $ETH $1000LUNC $PIPPIN
Dez dos maiores bancos europeus uniram forças.
ING dos Países Baixos, BNP Paribas de França, Dekabank da Alemanha... Estes gigantes das finanças tradicionais fundaram uma nova empresa chamada Qivalis e planeiam lançar uma stablecoin em euros no segundo semestre de 2026. Isto não é brincadeira.
Basta olhar para a constituição da equipa para perceber que é a sério: o presidente é um veterano da banca britânica, o CEO liderou anteriormente a sucursal alemã de uma plataforma de compliance, e o CFO vem da equipa nuclear de ativos digitais do ING. Conhecem as regras das finanças tradicionais, dominam o mundo cripto e conseguem encontrar espaço para operar entre as exigências regulatórias — uma combinação rara.
A abordagem deles é sólida. Reserva 1:1 em numerário euro e obrigações de alta qualidade, tudo de acordo com o rigoroso quadro regulatório europeu MiCA para ativos digitais. Um caminho totalmente diferente das stablecoins que cresceram de forma selvagem nos primeiros tempos.
Quão pequeno é atualmente o mercado de stablecoins em euros? O valor total ronda apenas os 64 milhões de dólares, praticamente irrelevante face às stablecoins em dólares. Mas o lançamento da Qivalis pode mudar o panorama.
O que quer a Europa?
Não quer depender de um sistema de stablecoins dominado pelos EUA. Quer ter voz própria nos pagamentos digitais e nas transações cripto. As taxas de transferências internacionais são demasiado caras — é preciso uma alternativa mais barata. E pretende construir uma infraestrutura digital autónoma para a economia europeia.
O mais importante — este projeto já recebeu apoio ao mais alto nível do Banco Central Europeu e, no futuro, poderá integrar um sistema conjunto com o euro digital. Conformidade e estabilidade serão os seus principais trunfos.
O plano deles tem três etapas:
Primeiro, conquistar espaço no mercado de cripto, tornando-se um par de negociação habitual;
Depois, entrar no segmento de pagamentos internacionais empresariais;
Por fim, expandir-se para áreas mais complexas como o financiamento de cadeias de abastecimento.
O objetivo é claro — roubar quota de mercado ao USDT.
A questão é: será que desta vez as instituições financeiras europeias têm mesmo capacidade para concretizar, ou será só mais um projeto de muito ruído e poucos resultados? Até que ponto as stablecoins em euros conseguirão conquistar o espaço das stablecoins em dólares? Partilha a tua opinião nos comentários. 💬