[Cripto] Um analista de uma corretora de topo cortou o preço-alvo daquela empresa que anda a acumular criptomoedas de forma agressiva de 560 dólares para 229 dólares — o motivo é simples: basta uma oscilação no preço das moedas e a estratégia de financiamento deles fica emperrada. No entanto, a recomendação mantém-se em “overweight” (aumentar posição), afinal ao preço atual de 180 dólares ainda há quase 30% de margem para cima.
Curiosamente, o prémio da relação preço/valor contabilístico desta empresa já caiu para 1,18 vezes. Ou seja, o preço da ação está demasiado próximo do valor contabilístico, o que torna menos eficaz a estratégia de emitir ações para levantar capital. Outra instituição fez as contas: os 1,44 mil milhões de dólares que levantaram recentemente chegam para 21 meses, pelo que a curto prazo não precisam de vender criptomoedas para fazer face a emergências.
O CFO da empresa também se pronunciou — daqui para a frente vão apostar nas ações preferenciais; ações ordinárias? Só se o prémio sobre o valor contabilístico voltar a superar 1 vez é que ponderam emitir mais. Esta jogada é, na prática, uma aposta: ganhar tempo à espera que o preço das criptomoedas recupere e que o ciclo de financiamento por capital próprio possa ser retomado. Mas a questão agora é: com o motor do financiamento parado, quanto tempo conseguem sobreviver apenas com as reservas de caixa?
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GateUser-afe07a92
· 12-05 16:10
Tanto corta como aumenta a posição, este analista sabe mesmo jogar, apostar numa valorização de 30% parece arriscado.
O motor de financiamento está a parar, é difícil dizer quanto tempo os 1,44 mil milhões vão durar.
Rácio preço/valor contabilístico de 1,18 vezes, e ainda querem financiar-se emitindo ações? Só a sonhar.
Será que esta jogada das ações preferenciais pode apagar o fogo? Parece mais beber veneno para matar a sede.
Esperar que o preço da moeda recupere? Isso é esperar sentado, e o que acontece quando o dinheiro acabar?
Esta empresa tem coragem para acumular moedas, mas já não há truques novos para financiar-se.
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BetterLuckyThanSmart
· 12-05 16:09
Cortaram de 560 para 229, este corte do analista foi mesmo implacável. Falam em reforçar a posição, mas eu acho que estão apenas a apostar na recuperação do preço da moeda.
O preço está praticamente igual ao valor contabilístico, de facto ninguém quer ações assim. Portanto, é esperar, afinal têm liquidez para queimar durante 21 meses.
Disseste bem, o motor do financiamento está parado, agora resta ver quando é que o setor cripto ressuscita.
O preço-alvo foi revisto várias vezes, o que mostra que ninguém tem confiança. Se houvesse alguma certeza, os analistas não andavam a mudar tanto de opinião.
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CryptoMom
· 12-05 16:01
Espera aí, de 560 para 229? Isso é mesmo embaraçoso, será que o analista está a ser criticado?
Cortar tanto e ainda recomendar aumentar a posição, gostava mesmo de saber quem acredita nisto.
1,44 mil milhões a durar 21 meses? Não exagerem, no mundo cripto a situação muda todos os meses.
Rácio preço/valor contabilístico de 1,18 vezes e já estão a recorrer a ações preferenciais, basicamente é porque não conseguem angariar mais fundos.
Este esquema é igual ao de alguns projetos dos últimos anos: espera-se, espera-se e, no fim, o que vem é a liquidação.
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Ser_Liquidated
· 12-05 15:53
Caiu de 560 para 229 e ainda falam em aumentar a posição? Este analista deve ter sido acordado pelo preço da moeda, não?
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MoonlightGamer
· 12-05 15:51
De 560 para 229, este corte é mesmo impressionante... Mas manter a classificação de "reforçar posição" ainda soa a um otimismo desesperado.
Aguentar 21 meses à conta do dinheiro em caixa, basicamente é apostar num rebote do preço das criptos — se não acontecer, vão passar dificuldades.
A opção pelas ações preferenciais mostra mesmo que não há alternativas; não conseguem financiar-se com ações ordinárias, só resta procurar outros caminhos.
Com o motor de financiamento parado ainda têm coragem de prever uma subida de 30% — é preciso ter muita imaginação, esses analistas.
Esta empresa está agora numa situação de trocar tempo por espaço, uma verdadeira mentalidade de apostador.
Rácio preço-valor contabilístico de 1,18 vezes, o preço das ações quase igual ao valor contabilístico — não admira que o financiamento esteja tão complicado.
Os bons tempos das empresas de acumulação de criptomoedas podem mesmo ter acabado; a partir daqui, dependem do comportamento do preço das moedas.
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ProposalManiac
· 12-05 15:41
O preço-alvo foi cortado pela metade e ainda assim aumentam a posição? Esta lógica tem algo de especial.
Assim que o motor de financiamento para, começam a recorrer às ações preferenciais. Dito de forma simples, é porque o caminho das ações ordinárias ficou bloqueado. Espera aí, isto não é exatamente o que a MicroStrategy fez? Na altura, também usaram o preço das criptomoedas para alimentar o ciclo de financiamento, e agora...
O price-to-book está em 1,18 vezes, já não há margem para prémio. Do ponto de vista da governação, esta empresa está agora a apostar as reservas de caixa na recuperação do preço das criptomoedas, e durante a janela de 21 meses vai depender do humor do Bitcoin — este tipo de desenho de incentivos tem falhas de origem, é literalmente um all-in num único fator.
Dizem que ao aumentarem a posição ainda há um potencial de subida de 30%, mas parece-me que os analistas estão apenas a deixar uma porta aberta para si próprios.
O preço-alvo da empresa que acumula criptomoedas foi reduzido para metade, mas os analistas dizem que ainda pode subir 30%?
[Cripto] Um analista de uma corretora de topo cortou o preço-alvo daquela empresa que anda a acumular criptomoedas de forma agressiva de 560 dólares para 229 dólares — o motivo é simples: basta uma oscilação no preço das moedas e a estratégia de financiamento deles fica emperrada. No entanto, a recomendação mantém-se em “overweight” (aumentar posição), afinal ao preço atual de 180 dólares ainda há quase 30% de margem para cima.
Curiosamente, o prémio da relação preço/valor contabilístico desta empresa já caiu para 1,18 vezes. Ou seja, o preço da ação está demasiado próximo do valor contabilístico, o que torna menos eficaz a estratégia de emitir ações para levantar capital. Outra instituição fez as contas: os 1,44 mil milhões de dólares que levantaram recentemente chegam para 21 meses, pelo que a curto prazo não precisam de vender criptomoedas para fazer face a emergências.
O CFO da empresa também se pronunciou — daqui para a frente vão apostar nas ações preferenciais; ações ordinárias? Só se o prémio sobre o valor contabilístico voltar a superar 1 vez é que ponderam emitir mais. Esta jogada é, na prática, uma aposta: ganhar tempo à espera que o preço das criptomoedas recupere e que o ciclo de financiamento por capital próprio possa ser retomado. Mas a questão agora é: com o motor do financiamento parado, quanto tempo conseguem sobreviver apenas com as reservas de caixa?