Alterações recentes em documentos de política dos EUA revelam uma mudança drástica nas prioridades energéticas. O quadro estratégico de 2022 referia preocupações ambientais 63 vezes ao longo das suas páginas. Avançando para a versão mais recente? Apenas uma menção — e essa serve explicitamente para descartar o tema.

Isto não se resume apenas a burocracia. Sinaliza um realinhamento fundamental na forma como a administração atual encara a regulação energética e os compromissos ambientais. Para indústrias ligadas ao consumo de energia — incluindo infraestruturas de blockchain e operações de mineração — esta reviravolta política pode redefinir os cenários de conformidade e as estratégias de investimento daqui para a frente.

O contraste é gritante: de uma linguagem centrada no clima a dominar a estratégia oficial para uma remoção quase total em menos de três anos. Quer se veja isto como uma recalibração pragmática ou como uma inversão preocupante, uma coisa é certa: os ventos regulatórios mudaram de direção.