As pessoas encontram-se em erro e desconforto nas seguintes quatro situações:
Primeira: Quando uma pessoa entra num círculo social ao qual não pertence. As pessoas à sua volta, quer seja pela sua própria capacidade ou pelo contexto familiar de origem, são muito superiores. Isto cria uma grande sensação de separação e inferioridade, fazendo com que, em muitos pequenos detalhes do dia-a-dia, a pessoa se sinta constantemente desconfortável física e mentalmente. Embora haja uma vantagem, que é o potencial para melhorar, o verdadeiro progresso não surge, na realidade, desta situação.
Segunda: Quando uma pessoa entra num círculo social ao qual não pertence, mas as pessoas à sua volta são muito inferiores. Sente-se como uma garça entre galinhas. Isso faz com que perca a motivação para agir e para ser. Passa a desprezar as pessoas e as situações à sua volta. Como resultado, o seu relacionamento com o círculo e o ambiente é mau, tornando-se difícil avançar em qualquer tarefa. Assim, sente-se ainda mais frustrado por estar num círculo que considera inferior e indigno de si, entrando num ciclo repetido de frustração que, no limite, pode destruir toda a sua vida.
Terceira: Quando uma pessoa obtém um nível de riqueza que não corresponde ao seu verdadeiro talento. O seu círculo de competência, conhecimento e consumo não alcança de todo o nível de riqueza que conseguiu obter acidentalmente. Pode transformar-se numa pessoa estranha ou monstruosa. Algumas pessoas, nesta situação, conseguem ser relativamente contidas nos gastos, como eu. Porque sei de onde vim. Vim do fundo do poço. Também sei o meu verdadeiro valor. Sei que o meu destino é humilde. Ao longo dos anos e no mercado económico em geral, estou apenas temporariamente a guardar este dinheiro para a sociedade. Mais cedo ou mais tarde, irá embora de várias formas, porque não possuo a competência correspondente a esse nível de riqueza. Mas algumas pessoas perdem tudo rapidamente e acabam por arruinar toda a vida, ficando incapazes de fazer seja o que for.
Quarta: Quando a riqueza que uma pessoa possui não corresponde de todo à sua capacidade. A pessoa é muito competente, mas vive na pobreza. Esta situação é mais complexa e depende da idade. Se for jovem, não se deve subestimar a pobreza da juventude. É preciso continuar a trabalhar arduamente e manter a convicção de se tornar rico, sem se menosprezar ou desprezar a si próprio. Se a pessoa já tiver mais idade, a situação é mais triste e frustrante, pois, tendo vivido tantos anos, não tem praticamente nada, e também a família e os filhos sofrem com isso. E já não tem forças para mudar. Assim, só resta limitar as ambições e o consumo. Isto cria um ciclo negativo, que apenas leva a sentir-se cada vez mais inútil e sem saída, especialmente em períodos de recessão económica. É extremamente doloroso.
Passei por todas estas situações. Mudei entre todos estes modos. Em resumo, não tem grande interesse.
Há ainda uma outra situação: ter sido rico e depois ter ido à falência. Ainda não passei por isso. Se leste isto e a primeira coisa que te veio à cabeça foi: “Mais cedo ou mais tarde, vais à falência”, se foi assim que pensaste, significa que, neste momento, tens uma mentalidade de pobreza e ainda não tens a capacidade ou as qualidades para enriquecer e gerir riqueza. Mas isto pode ser mudado com esforço no futuro.
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As pessoas encontram-se em erro e desconforto nas seguintes quatro situações:
Primeira: Quando uma pessoa entra num círculo social ao qual não pertence. As pessoas à sua volta, quer seja pela sua própria capacidade ou pelo contexto familiar de origem, são muito superiores. Isto cria uma grande sensação de separação e inferioridade, fazendo com que, em muitos pequenos detalhes do dia-a-dia, a pessoa se sinta constantemente desconfortável física e mentalmente. Embora haja uma vantagem, que é o potencial para melhorar, o verdadeiro progresso não surge, na realidade, desta situação.
Segunda: Quando uma pessoa entra num círculo social ao qual não pertence, mas as pessoas à sua volta são muito inferiores. Sente-se como uma garça entre galinhas. Isso faz com que perca a motivação para agir e para ser. Passa a desprezar as pessoas e as situações à sua volta. Como resultado, o seu relacionamento com o círculo e o ambiente é mau, tornando-se difícil avançar em qualquer tarefa. Assim, sente-se ainda mais frustrado por estar num círculo que considera inferior e indigno de si, entrando num ciclo repetido de frustração que, no limite, pode destruir toda a sua vida.
Terceira: Quando uma pessoa obtém um nível de riqueza que não corresponde ao seu verdadeiro talento. O seu círculo de competência, conhecimento e consumo não alcança de todo o nível de riqueza que conseguiu obter acidentalmente. Pode transformar-se numa pessoa estranha ou monstruosa. Algumas pessoas, nesta situação, conseguem ser relativamente contidas nos gastos, como eu. Porque sei de onde vim. Vim do fundo do poço. Também sei o meu verdadeiro valor. Sei que o meu destino é humilde. Ao longo dos anos e no mercado económico em geral, estou apenas temporariamente a guardar este dinheiro para a sociedade. Mais cedo ou mais tarde, irá embora de várias formas, porque não possuo a competência correspondente a esse nível de riqueza. Mas algumas pessoas perdem tudo rapidamente e acabam por arruinar toda a vida, ficando incapazes de fazer seja o que for.
Quarta: Quando a riqueza que uma pessoa possui não corresponde de todo à sua capacidade. A pessoa é muito competente, mas vive na pobreza. Esta situação é mais complexa e depende da idade. Se for jovem, não se deve subestimar a pobreza da juventude. É preciso continuar a trabalhar arduamente e manter a convicção de se tornar rico, sem se menosprezar ou desprezar a si próprio. Se a pessoa já tiver mais idade, a situação é mais triste e frustrante, pois, tendo vivido tantos anos, não tem praticamente nada, e também a família e os filhos sofrem com isso. E já não tem forças para mudar. Assim, só resta limitar as ambições e o consumo. Isto cria um ciclo negativo, que apenas leva a sentir-se cada vez mais inútil e sem saída, especialmente em períodos de recessão económica. É extremamente doloroso.
Passei por todas estas situações. Mudei entre todos estes modos. Em resumo, não tem grande interesse.
Há ainda uma outra situação: ter sido rico e depois ter ido à falência. Ainda não passei por isso. Se leste isto e a primeira coisa que te veio à cabeça foi: “Mais cedo ou mais tarde, vais à falência”, se foi assim que pensaste, significa que, neste momento, tens uma mentalidade de pobreza e ainda não tens a capacidade ou as qualidades para enriquecer e gerir riqueza. Mas isto pode ser mudado com esforço no futuro.