#MON O clássico esquema fraudulento de “FDV alto, baixa circulação”
O clássico esquema fraudulento de “FDV alto, baixa circulação” da Monad Arthur Hayes fez uma crítica contundente à Monad no programa Altcoin Daily, afirmando que o suposto “próximo ETH killer” não passa de uma armadilha de “FDV alto, baixa circulação”, cujo objetivo é permitir que os fundadores e os VCs realizem lucros, acrescentando que a Monad não tem capacidade para competir com a Ethereum, sendo até inferior à Solana. Inicialmente, estava otimista com um valor de 10 USD, mas após a queda passou a prever uma descida até zero. 🔍 Compreender a armadilha de “FDV alto, baixa circulação” O fenómeno criticado por Arthur Hayes assenta essencialmente na enorme diferença entre o valor totalmente diluído do projeto (FDV) e a capitalização de mercado atualmente em circulação. O quadro abaixo utiliza um projeto hipotético com FDV alto para ilustrar os riscos potenciais: Característica Descrição Risco potencial Valor totalmente diluído (FDV) elevado O valor do projeto é inflacionado precocemente pelos investidores, podendo atingir milhares de milhões de dólares. O valor atribuído antecipa de forma exagerada o potencial de crescimento futuro, deixando pouco espaço para valorização no mercado secundário. Baixa oferta circulante A percentagem de tokens livremente negociados no mercado é extremamente baixa, podendo representar apenas uma pequena parte do total. Cria-se uma “escassez” artificial, elevando o preço inicial, mas de forma insustentável. Desbloqueio futuro de tokens Uma grande quantidade de tokens detida pela equipa, investidores iniciais e consultores está bloqueada, sendo libertada progressivamente nos meses ou anos seguintes. Quando o desbloqueio começa, a oferta de tokens no mercado dispara; se a procura não acompanhar, haverá grande pressão vendedora e quedas acentuadas de preço. Como alguns analistas referem, este modelo faz com que o projeto, logo na sua estreia, se assemelhe mais a um mecanismo de liquidez de saída para investidores iniciais do que a uma oportunidade de investimento justa para o público. 💎 Resumo e lições a tirar Apesar das críticas incisivas de Arthur Hayes não serem dirigidas apenas à Monad, o fenómeno de “FDV alto, baixa circulação” é de facto um dos principais problemas no mercado das criptomoedas atualmente, especialmente entre muitos projetos novos de grande destaque. Para os investidores, isto significa: · Manter-se vigilante: Ao avaliar qualquer novo projeto com muita publicidade e avaliações elevadas, é fundamental analisar a fundo o seu modelo de tokenomics. · Focar nos dados essenciais: Verificar cuidadosamente a relação entre tokens em circulação e o total, bem como o calendário detalhado de desbloqueio. Se a maioria dos tokens ainda não estiver em circulação, é essencial garantir que o projeto conseguirá gerar procura suficiente para absorver essa oferta futura; caso contrário, o risco é elevado.
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#MON O clássico esquema fraudulento de “FDV alto, baixa circulação”
O clássico esquema fraudulento de “FDV alto, baixa circulação” da Monad
Arthur Hayes fez uma crítica contundente à Monad no programa Altcoin Daily, afirmando que o suposto “próximo ETH killer” não passa de uma armadilha de “FDV alto, baixa circulação”, cujo objetivo é permitir que os fundadores e os VCs realizem lucros, acrescentando que a Monad não tem capacidade para competir com a Ethereum, sendo até inferior à Solana. Inicialmente, estava otimista com um valor de 10 USD, mas após a queda passou a prever uma descida até zero.
🔍 Compreender a armadilha de “FDV alto, baixa circulação”
O fenómeno criticado por Arthur Hayes assenta essencialmente na enorme diferença entre o valor totalmente diluído do projeto (FDV) e a capitalização de mercado atualmente em circulação. O quadro abaixo utiliza um projeto hipotético com FDV alto para ilustrar os riscos potenciais:
Característica Descrição Risco potencial
Valor totalmente diluído (FDV) elevado O valor do projeto é inflacionado precocemente pelos investidores, podendo atingir milhares de milhões de dólares. O valor atribuído antecipa de forma exagerada o potencial de crescimento futuro, deixando pouco espaço para valorização no mercado secundário.
Baixa oferta circulante A percentagem de tokens livremente negociados no mercado é extremamente baixa, podendo representar apenas uma pequena parte do total. Cria-se uma “escassez” artificial, elevando o preço inicial, mas de forma insustentável.
Desbloqueio futuro de tokens Uma grande quantidade de tokens detida pela equipa, investidores iniciais e consultores está bloqueada, sendo libertada progressivamente nos meses ou anos seguintes. Quando o desbloqueio começa, a oferta de tokens no mercado dispara; se a procura não acompanhar, haverá grande pressão vendedora e quedas acentuadas de preço.
Como alguns analistas referem, este modelo faz com que o projeto, logo na sua estreia, se assemelhe mais a um mecanismo de liquidez de saída para investidores iniciais do que a uma oportunidade de investimento justa para o público.
💎 Resumo e lições a tirar
Apesar das críticas incisivas de Arthur Hayes não serem dirigidas apenas à Monad, o fenómeno de “FDV alto, baixa circulação” é de facto um dos principais problemas no mercado das criptomoedas atualmente, especialmente entre muitos projetos novos de grande destaque.
Para os investidores, isto significa:
· Manter-se vigilante: Ao avaliar qualquer novo projeto com muita publicidade e avaliações elevadas, é fundamental analisar a fundo o seu modelo de tokenomics.
· Focar nos dados essenciais: Verificar cuidadosamente a relação entre tokens em circulação e o total, bem como o calendário detalhado de desbloqueio. Se a maioria dos tokens ainda não estiver em circulação, é essencial garantir que o projeto conseguirá gerar procura suficiente para absorver essa oferta futura; caso contrário, o risco é elevado.